Seja Seguidor do Nosso Blog

Translate

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Líder da oposição, ataques à vacina, Felipe Neto e Moraes; quem é Carlos Jordy

Deputado alvo da PF por causa do 8 de janeiro, Carlos Jordy foi condenado por fake news contra Felipe Neto e responde a ações por causa de declarações na pandemia

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é suspeito de organizar bloqueios em rodovias federais e acampamentos em frente a quartéis do Exército no estado do Rio de Janeiro após o segundo turno das eleições de 2022 - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é suspeito de organizar bloqueios em rodovias federais e acampamentos em frente a quartéis do Exército no estado do Rio de Janeiro após o segundo turno das eleições de 2022 — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Carlos Jordy (PL-RJ) é o primeiro deputado federal alvo de buscas e apreensão da Polícia Federal (PF) em uma das fases da Lesa Pátria, a operação que visa identificar mentores, financiadores e executores dos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele nega que tenha cometido crimes. Por meio de declarações públicas, o parlamentar apoiou manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 
Entre essas manifestações, estavam bloqueios em rodovias e acampamentos em frente a quartéis do Exército. Na avaliação dele, eram manifestações legítimas. Mas, para a PF e a Procuradoria Geral da República (PGR), os atos envolveram crimes, que levaram à condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de, até agora, 30 pessoas. 
Nascido em Niterói (RJ), onde foi registrado como Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior e mantém sua base política, Jordy, que tem 41 anos, se notabilizou como um dos mais ferrenhos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu colega de partido. Tanto que se tornou líder da oposição na Câmara, onde chegou após breve carreira política. 
Em 2016, foi eleito vereador de Niterói pelo PSC. Dois anos depois, candidatou-se a deputado federal pelo Rio de Janeiro, sendo eleito com 204.048 votos. Trocou de partido. Aderiu ao PSL, quando Bolsonaro era filiado à mesma sigla, pela qual foi eleito presidente da República. Jordy seguiu o ex-presidente mais uma vez ao se filiar ao PL. Foi reeleito em 2022, com 114.587 votos.
Suas campanhas, assim como seus mandatos, foram marcados por muito barulho nos microfones das Casas Legislativas e nas redes sociais. Ele não economizou em acusações contra adversários, políticos e outras figuras públicas, como celebridades. 
Seguindo a cartilha do conservadorismo brasileiro, também sempre atacou comunidades como os LGBTQI+. Foi assim, por exemplo, quando enviou ofício à reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) contra o uso de banheiros femininos por transexuais. Recebeu uma nota de repúdio como resposta. 
Esses posicionamentos, por vezes considerado fake news por não ter embasamento em provas, renderam a Jordy condenações na Justiça. Uma das derrotas judiciais ocorreu em junho de 2022, quando foi sentenciado pela Justiça do Rio de Janeiro a indenização de R$ 35 mil por danos morais ao influenciador digital Felipe Neto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.