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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Flávio Bolsonaro nega ter recebido informações da Abin e critica ação da PF contra Ramagem

Senador alega que oposição e núcleo próximo a Jair Bolsonaro sofrem perseguição e cita coincidência com ação da PF em meio à disputa eleitoral no Rio de Janeiro

Citado no relatório da Polícia Federal (PF) que levou à busca e apreensão no apartamento e no gabinete do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou ter recebido informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que, segundo a investigação, o teriam auxiliado na defesa do episódio das rachadinhas. “Nunca recebi relatório da Abin. Nunca fui beneficiado pela Abin. Nunca tive contato com ninguém da Abin. Não tem absolutamente nada que a Abin pudesse me dar de subsídio nas minhas investigações”, declarou à CNN Brasil nesta quinta-feira (25).

Flávio também defendeu Alexandre Ramagem afirmando ter confiança no parlamentar e criticou o que classificou como perseguição ao núcleo próximo a Jair Bolsonaro. “O Ramagem é um delegado de Polícia Federal altamente respeitável”, disse. “É uma sequência de operações em cima de um núcleo em torno de Bolsonaro. Parece não haver mais corrupção no país, que ninguém faz nada de errado no Brasil… Você não pode falar nada porque vira alvo de busca e apreensão”, acrescentou.

O filho de Bolsonaro também citou que vê ‘coincidência’ nas operações da Polícia Federal mirando Ramagem e Carlos Jordy (PL-RJ), que são pré-candidatos às prefeituras da capital e de Niterói. “É muita coincidência que tudo aconteça no momento em que ele [Ramagem] começa a crescer nas pesquisas como pré-candidato à prefeitura do Rio. Espero que não haja razões eleitorais”, pontuou.

Relatório da Polícia Federal cita Flávio Bolsonaro

O relatório da Polícia Federal que chegou às mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autor da decisão que permitiu a busca e apreensão contra Ramagem, cita Flávio Bolsonaro. O senador, segundo o documento, teria sido beneficiado com informações da Abin para se defender no caso das rachadinhas. “A utilização da ABIN para fins ilícitos é, novamente, apontada pela Polícia Federal e confirmada na investigação quando demonstra a preparação de relatórios para defesa do senador [Flávio Bolsonaro]”, detalha Moraes na decisão.

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