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domingo, 19 de novembro de 2023

Vendas de sorvetes aumentam mais de 50% com onda de calor

O setor de sorvetes teve uma alta de 50% nas vendas desde o início da onda de calor que acometeu o país nos últimos dias. A Abis (Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes Abis) diz que alguns dos seus associados relataram um aumento ainda maior nas vendas, de até 100%. A onda de calor As temperaturas ultrapassaram os 40ºC graus em diversos pontos do país.

As empresas do setor têm falado em um aumento de, pelo menos, 50% nas vendas. Mas Eduardo Weisberg, presidente da Abis, diz que alguns associados falam em até 100% de aumento. O Brasil tem hoje 11 mil empresas ligadas ao setor de sorvetes e gelatos, sendo que 92% são micro e pequenas empresas.

Tenho conversado com algumas empresas, logicamente não todas, porque não dá tempo. Pela grande maioria que tenho conversado houve um incremento, no mínimo, de 50% nas vendas, em alguns locais, algumas empresas chegando a 100%, tudo depende da região, do calor, dos produtos, mas realmente há um incremento significativo. Eduardo Weisberg, presidente da Abis

A Oggi Sorvetes, por exemplo, relatou um aumento nas vendas de 300% desde o início dos dias mais quentes. "Estamos tendo recorde de vendas em todas as lojas as lojas nos últimos 3/4 dias", disse Rodrigo Mauad, fundador da empresa. Já a Sorvetes Rochinha, fala em um aumento de 200% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Apesar da alta da demanda, não faltou mercadoria. Isso porque o setor já preparava sua produção e estoque para o verão, que começa em dezembro.

Obviamente que [as empresas] estão repondo agora os produtos, trabalhando mais intensamente, mas não houve falta. [Houve] algum probleminha esporádico ou pontual, mas quem realmente está trabalhando muito, abrindo mais cedo e fechando mais tarde, são as sorveterias e gelaterias, aproveitando esse boom de vendas. Eduardo Weisberg, presidente da Abis…

Falta de energia não atrapalhou

A região Sudeste é a que mais consome sorvete no país, segundo números da Abis. Ela é responsável por 52% do consumo no país. Depois vêm as regiões Nordeste (19%), Sul (15%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%).


São Paulo lidou nas últimas semanas com falta de energia em diversos pontos da cidade. A queda de energia generalizada aconteceu após fortes chuvas no dia três. Demorou uma semana para que a Enel reestabelecesse a energia em 100% de todos os imóveis e estabelecimentos atingidos.

40 lojas da Oggy precisaram fechar por 48 horas. Mas a situação normalizou e não voltou a acontecer, disse Rodrigo Mauad, da Oggi, ainda que a energia tenha caído novamente em alguns locais da capital após a chuva do último dia 15.

A fábrica da Rochinha Sorvetes fica em São José dos Campos, onde não faltou energia. Não houve relatos de lojas fechadas na ocasião. O presidente da Abis diz que a maioria dos problemas foi pontual. "Na minha fábrica não teve problema algum, por causa das câmaras na minha residência eu tenho também estoque e aguento firme, porque foram 6 horas sem energia, mas aí depende de cada empresa", diz.

Temperaturas vão amenizar

O Inmet emitiu um alerta no último dia oito sobre a onda de calor que estava prevista para acontecer. A expectativa era de que as temperaturas ficassem 5ºC acima da média por um período maior do que cinco dias.

15 estados e o Distrito Federal estavam com aviso de alerta vermelho no Inmet. São Paulo teve o segundo dia mais quente de sua história, atingindo os 37,7ºC na segunda (13) e na terça (14).

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