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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Siderurgia: Ex Siderúrgica Maragusa de Marabá volta a funcionar, agora administrada por empresa mineira

A Âncora Siderúrgica empresa do Estado de Minas Gerais, que arrendou toda a estrutura da Maragusa – Marabá Gusa Siderúrgica Ltda. –, voltou a operar no Distrito Industrial de Marabá.
A boa notícia foi confirmada pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Pará (Sindiferpa), Zeferino Abreu Neto. O grupo que chega a Marabá vai gerar 300 empregos diretos.
“De imediato a siderúrgica vai empregar 300 funcionários. Depois vai aumentando, de acordo com o aumento dos trabalhos”, confirmou Zeferino Abreu.
Segundo ele, a religação do alto-forno é interessante, porque faz com que outras siderúrgicas “já comecem a se mexer”, porque o comércio está bom, apesar da discussão sobre o preço do minério. “Infelizmente nenhum dos políticos nossos se interessaram em lutar pelo setor para buscar um preço do minério diferenciado para viabilizar o setor, que hoje é um dificultador grande que faz com que atrapalhe outras siderúrgicas voltarem a operar”.
Sobre a mão-de-obra que será empregada na Âncora Siderúrgica, Zeferino informou que os currículos para a parte operacional estão sendo analisados. “O que me informaram é que os currículos analisados são de pessoas para trabalharem no alto-forno, que já tem experiência na área. A parte administrativa é tudo da empresa, que arrendou da gente e não está tendo vaga”, disse
Nos anos 2000, foi o auge do projeto de gusa no pólo Carajás. Onze guseiras funcionavam no Distrito Industrial de Marabá, gerando 8.600 postos de trabalho. No efeito dominó que iniciou em 2008, o DIM viu suas empresas fecharem em função da crise mundial que fez despencar o preço do minério de ferro e também do gusa.
DIM
Atualmente, está em operação no DIM apenas a Siderúrgica Norte Brasil (SINOBRAS). Sua produção estimada hoje é de 300 mil toneladas aço laminado por ano e é voltada para o mercado interno, principalmente construção civil.

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