A Âncora Siderúrgica empresa do Estado de Minas Gerais, que
arrendou toda a estrutura da Maragusa – Marabá Gusa Siderúrgica Ltda. –,
voltou a operar no Distrito Industrial de Marabá.
A boa notícia foi confirmada pelo presidente do Sindicato das
Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Pará (Sindiferpa), Zeferino Abreu
Neto. O grupo que chega a Marabá vai gerar 300 empregos diretos.
“De imediato a siderúrgica vai empregar 300 funcionários. Depois vai
aumentando, de acordo com o aumento dos trabalhos”, confirmou Zeferino
Abreu.
Segundo ele, a religação do alto-forno é interessante, porque faz com
que outras siderúrgicas “já comecem a se mexer”, porque o comércio está
bom, apesar da discussão sobre o preço do minério. “Infelizmente nenhum
dos políticos nossos se interessaram em lutar pelo setor para buscar um
preço do minério diferenciado para viabilizar o setor, que hoje é um
dificultador grande que faz com que atrapalhe outras siderúrgicas
voltarem a operar”.
Sobre a mão-de-obra que será empregada na Âncora Siderúrgica,
Zeferino informou que os currículos para a parte operacional estão sendo
analisados. “O que me informaram é que os currículos analisados são de
pessoas para trabalharem no alto-forno, que já tem experiência na área. A
parte administrativa é tudo da empresa, que arrendou da gente e não
está tendo vaga”, disse
Nos anos 2000, foi o auge do projeto de gusa no pólo Carajás. Onze
guseiras funcionavam no Distrito Industrial de Marabá, gerando 8.600
postos de trabalho. No efeito dominó que iniciou em 2008, o DIM viu suas
empresas fecharem em função da crise mundial que fez despencar o preço
do minério de ferro e também do gusa.
DIM
Atualmente, está em operação no DIM apenas a Siderúrgica Norte Brasil
(SINOBRAS). Sua produção estimada hoje é de 300 mil toneladas aço
laminado por ano e é voltada para o mercado interno, principalmente
construção civil.
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