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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Presidente da Petrobras contraria Bolsonaro e diz que não vai renunciar


José Mauro Coelho estava no comando da Petrobras há 40 dias e foi demitido após a troca do ministro de Minas e Energia pelo governo Bolsonaro. (Foto: Agência Senado)

  • Petrobras: José Mauro Coelho, afirmou que não vai renunciar ao cargo na cadeira principal da estatal;

  • Mauro Coelho disse que não está sofrendo pressão para deixar o cargo;

  • Caio Mário Paes de Andrade foi o nome indicado por Jair Bolsonaro (PL) para assumir a empresa.

O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirmou que não vai renunciar ao cargo na cadeira principal da estatal. Mesmo sob pressão de agentes para sair, ele quer aguardar a convocação de uma assembleia de acionistas para discutir a demissão. Caio Mário Paes de Andrade foi o nome indicado por Jair Bolsonaro (PL) para assumir a empresa.

O processo para que a troca se confirme, no entanto, é complexo e pode durar até 60 dias, segundo integrantes da Petrobras. As informações são da colunista Mônica Bergamo.

Caso Coelho renunciasse agora, o caminho estaria aberto e tudo poderia ser resolvido em cerca de uma semana. Bastaria reunir o atual conselho e eleger o indicado por Bolsonaro para assumir a empresa.

Mauro Coelho disse que não está sofrendo pressão para deixar o cargo.

"Temos a responsabilidade de dar continuidade às operações e à gestão da empresa, e aguardamos que o processo de transição seja feito por meio da Assembleia de Acionistas, obedecendo à governança e às regras institucionais da empresa", disse ele.

O governo Bolsonaro decidiu trocar o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, após apenas 40 dias do executivo na posição, e indicou Caio Paes de Andrade para o cargo, conforme nota divulgada pelo Ministério das Minas e Energia.

Andrade é o atual secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital no Ministério da Economia, próximo ao ministro Paulo Guedes, e já havia sido visto como um candidato para liderar a companhia.

A nova troca na presidência da estatal ocorre em momento de descontentamento do governo com a política de preços dos combustíveis, e duras críticas do presidente Jair Bolsonaro contra reajustes que vêm na esteira das cotações externas do petróleo.

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