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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Família se recusa a sepultar jovem por dois dias alegando que ela está viva

Cláudia Galvão e Fillipe LimaDebora morreu no último domingo (12)
Debora morreu no último domingo (12)

Uma família de Rio Largo, cidade da região metropolitana, se recusa a sepultar uma jovem de 18 anos, que morreu de causas clínicas no último domingo (12). A família alega que a jovem não apresenta rigidez cadavérica, mantém a temperatura corporal e teria “respirado” no domingo. O caso inusitado está atraindo dezenas de pessoas para a residência da família, no Centro de Rio Largo. A polícia também foi acionada para o local.
Além da mãe, um irmão da jovem, um adolescente de 15 anos, afirma que a irmã apresenta pulsação fraca. A confusão se arrasta há dias. Integrantes de uma igreja pentecostal chegou a providenciar as questões relacionadas ao sepultamento, mas como a mãe da jovem Débora Isis Mendes de Gouveia, 18, Teresa Cristina Gouveia afirma que ela está viva, o enterro foi adiado.
O começo
Em entrevista à reportagem do Alagoas 24 horas, Teresa afirma ter certeza que a filha está viva. Isso porque quando estava grávida de sete meses da menina, ela teria sido considerada ‘morta’ e 15 dias após o diagnóstico voltou a dar ‘sinais de vida’.
Teresa afirma que a filha está viva
Teresa afirma que a filha está viva
Debora foi internada na terça-feira (7) no Hospital Ib Gatto Falcão, após crise depressiva. A jovem teria sido medicada com um calmante e convulsionou, sendo posteriormente levada ao Hospital Geral do Estado e, finalmente, a um hospital particular onde teria ‘morrido’ no final de semana.
Apesar da morte atestada pelo médico, a família da jovem questiona o laudo e afirma acreditar que Debora está em “coma induzido”. A mãe exige, agora, a presença de um médico legista para “atestar” o óbito da filha.
Abandono
Enquanto a mãe afirma que Debora Isis está viva, integrantes da igreja onde a família congrega afirma que a jovem, assim como os irmãos, sofreriam de abandono. As crianças apresentariam problemas como subnutrição, entre outros, uma vez que os pais não se fariam presentes.
A reportagem entrou em contato com a Perícia Oficial e foi informada pela sua assessoria que o corpo da jovem não foi submetido à necropsia pois a morte foi clínica. A polícia judiciária suspendeu o sepultamento e determinou o recolhimento do cadáver ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para determinar a causa da morte da menina e se houve erro hospitalar.

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