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terça-feira, 21 de março de 2023

Paralisação das montadoras tem uma nova explicação: o aumento dos juros; entenda

 

Desde 2020, montadoras sofreram paradas por falta de matéria-prima ou surtos de Covid-19. Agora, trata-se de uma redução da demanda por conta de empréstimos mais caros e condições financeiras mais apertadas da clientela.

A indústria automotiva passa por um novo momento de dificuldades, e voltou a anunciar paralisações de suas principais fábricas.

Volkswagen, GM, Stellantis, Mercedes-Benz e Hyundai precisaram parar a produção e colocaram funcionários em férias coletivas.

Ao contrário dos episódios recentes, contudo, a pandemia de Covid-19 não está no centro das atenções: o foco, agora, é a alta dos juros.
Como mostrou o g1, os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram, enfim, a trazer consequências mais fortes para a economia. E uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito.
Para analistas que acompanham o setor, o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que janeiro de 2023 começou lento. Comparado ao mês anterior, houve queda de 34% nos emplacamentos de automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus — ainda que o número seja 12% maior que o observado em janeiro de 2022.
Em fevereiro, nova queda: 9% em relação a janeiro. Contra o mesmo mês de 2022, o acumulado também passou ao campo negativo: recuo de quase 2%. Considerando apenas automóveis, houve redução de 7% e 4,2%, respectivamente.
Procuradas, tanto a Fenabrave como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não se pronunciaram. 

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