Seja Seguidor do Nosso Blog

Translate

sexta-feira, 7 de junho de 2024

“Não tenho uma queixa, só agradecimento”, diz Tarcísio sobre Dilma.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atuou como diretor do DNIT durante o governo da ex-presidente do PT...


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta 5ª feira (6.jun.2024) que não tem queixas a Dilma Rousseff (PT), apenas “agradecimentos”. Freitas relembrou sua participação como diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), durante o governo da ex-presidente. “Eu fui diretor do Dnit do governo Dilma, cheguei lá por acaso.

Trabalhei com a presidente sem termos alinhamento político, mas ela sempre foi muito respeitosa comigo e eu com ela, deu muito certo. Tenho nenhuma queixa a dela, muito pelo contrário, só agradecimentos”, afirmou durante 

O governador de São Paulo falou também sobre o início da sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a partir da sua gestão como ministro da Infraestrutura. “A lógica do Bolsonaro era outra, ele resolveu montar um ministério técnico e me colocou no ministério, eu sendo um desconhecido. 

Ele sabe os meus pontos fracos, sabe o carinho que eu tenho por ele. Foi um cara que valorizou o meu trabalho, e que era muito fácil de trabalhar. Temos uma grande amizade e tenho muita admiração e respeito por ele”, afirmou.

Questionado sobre o futuro na vida política, Tarcísio de Freitas disse que descarta a possibilidade de se candidatar em 2026. “Não tenho o menor interesse na Eleição de 2026, meu interesse hoje é fazer diferença em São Paulo”, afirmou.

Delação premiada: Lira desenterra projeto do PT da época da Lava Jato que agora é apoiado pelo Centrão

Por Luiz Felipe Barbiéri e Elisa Clavery, g1 e TV Globo — Brasília

 


Arthur Lira na Câmara — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Arthur Lira na Câmara — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), decidiu pautar um requerimento de urgência para um projeto que proíbe a validação de delações premiadas fechadas com presos e criminaliza a divulgação do conteúdo dos depoimentos.

A delação premiada é um meio de obtenção de prova. O acusado ou indiciado troca benefícios, como redução da pena ou progressão de regime, por detalhes do crime cometido.

A proposta foi apresentada em 2016, na esteira da Lava Jato, pelo advogado e então deputado do PT Wadih Damous.

Àquela altura, o governo da presidente Dilma Rousseff enfrentava a abertura de um processo de impeachment e o avanço da operação, comandada pelo ex-juiz Sergio Moro, atualmente senador pelo União-PR.

O projeto foi protocolado semanas antes da divulgação da delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, que provocou um terremoto político em Brasília.

Se há 8 anos a intenção era proibir que réus presos da Lava Jato delatassem para obter benefícios e evitar a divulgação de conteúdo atingindo o governo do PT, atualmente o cenário aponta para outra direção.

Com expoentes da extrema-direita envolvidos em atos golpistas e episódios que resvalam no ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto pode beneficiar a ala ideologicamente oposta ao evitar que prisões possam ser usadas como instrumento de pressão psicológica para obter confissões.

Além disso, não está claro se o texto pode ou não retroagir para anular delações premiadas já validadas, como a do ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, que atinge diretamente o ex-presidente.

Quem pediu a urgência?

O requerimento de urgência permite a votação do texto diretamente em plenário. A competência para colocar em votação, no entanto, é do presidente da Câmara.

O primeiro signatário é o deputado Luciano Amaral (PV-AL) que, embora pertença a um partido que integra a federação partidária com PT e PCdoB, votou pela soltura do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco.

Além dele, assinam o requerimento os líderes:

  • Romero Rodrigues (PODE-PB)
  • Elmar Nascimento (União Brasil-BA)
  • Aureo Ribeiro (SDD-RJ)
  • Altineu Côrtes (PL-RJ)
  • Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL)

O que diz o projeto

Conforme o texto, só poderá ser validada pela justiça a delação premiada fechada se o acusado ou indiciado estiver respondendo em liberdade ao processo ou investigação instaurados em seu desfavor.

A proposta também cria pena de 1 a 4 anos e multa para quem divulgar o conteúdo dos depoimentos colhidos, estejam eles pendentes ou não de validação judicial.

“A medida se justifica para preservar o caráter voluntário do instituto e para evitar que a prisão cautelar seja utilizada como instrumento psicológico de pressão sobre o acusado ou indiciado o que fere a dignidade da pessoa humana, alicerce do estado democrático de direito”, diz a justificativa apresentada pelo deputado para protocolar o projeto.

Vale para delações antigas?

O texto não diz, mas juristas avaliam que, por se tratar de matéria de direito processual penal, as regras não poderiam retroagir para atingir delações premiadas já homologadas, como a de Mauro Cid.

Neste cenário, Bolsonaro não seria beneficiado com a invalidação das acusações e provas apresentadas pelo ajudante de ordens.

Em entrevista ao Estudio I, o autor do texto reforça esta posição.

“Se a intenção desses parlamentares for anular delações já homologadas, vão dar com os burros n’água. Isso é um projeto de lei sobre lei de direito processual penal”, afirmou. “O projeto foi apresentado dentro de um determinado contexto. O que me causa espécie e indignação é que ele esteja sendo manipulado oportunisticamente".

Parlamentares ouvidos pelo g1 dizem que o tema deve ser judicializado e a decisão caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação deles, no entanto, não há clima para a anulação de delações já homologadas e que miram Bolsonaro.

É matéria processual. A questão da retroação ou não é norma processual, ela vige da sua edição pra frente. Aquele ato processual estaria válido, mas se aprovar lei haverá brechas para questionamento”, afirmou o advogado criminalista Michel Saliba.

Ainda que tenha efeitos apenas para casos futuros, as regras, se sancionadas, poderiam alterar o curso do caso Marielle se aplicadas a novos delatores.

Pode criminalizar a imprensa?

Segundo especialistas, este trecho é inconstitucional.

“Seria inconstitucional. O trabalho da imprensa, como ela obtém ou deixa de obter algo, é o sigilo da fonte. É uma coisa que deve ser respeitada. É algo fundante para o estado democratico de direito”, afirmou Saliba.

O que diz Arthur Lira?

À colunista do g1 Julia Duailibi, Arthur Lira disse ser favorável à ideia de limitar delações premiadas, mas por meio de outra proposta – que está em tramitação na Câmara desde o ano passado.

Para o parlamentar, a proposta de Wadih Damous é "ruim". Lira defende a análise do projeto sobre o tema apresentado pelo deputado Luciano Amaral (PV-AL).

Corinthians: Clube inglês aceita pagar multa e deve contratar Carlos Miguel

 O que aconteceu


O Nottingham aceita pagar a multa rescisória de 4 milhões de euros (R$ 23 mi) para levar Carlos Miguel imediatamente.

O goleiro gostou da ideia de atuar na Premier League e aceitou a oferta. Resta agora o clube inglês oficializar a transferência ao Corinthians, que nada pode fazer.

O Nottingham procura um goleiro para repor a saída de Vlachodimos. Recentemente, os ingleses sondaram Andrew, goleiro do Gil Vicente ex-Botafogo.

A multa de Carlos Miguel foi reduzida pelo ex-presidente Duilio Monteiro Alves na renovação do contrato até 2025.

O atual presidente Augusto Melo, ciente da multa baixa, só tentou mudar o contrato quando Cássio decidiu ir para o Cruzeiro. O ato foi tardio.

Sem Carlos Miguel, o Corinthians tem os jovens Matheus Donelli e Felipe Longo no elenco e vai atrás de um substituto.

Carlos Miguel é um goleirão. Literalmente. O cara é alto, bom, rápido, tem um potencial enorme pela frente. Mais gente já viu isso, é óbvio, e a notícia da noite de quinta-feira é que há clubes da Inglaterra e Itália dispostos a pagar a multa de 4 milhões de euros e tirá-lo do Corinthians já agora no meio do ano. Isso mesmo, o Corinthians ficaria sem Cássio. E sem Carlos Miguel.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Rescisão de contrato de Carille vai fazer o Santos arcar com tudo caso japoneses vençam na FIFA


Comandante chegou em meio a toda polêmica envolvendo seu acordo com o clube japonês, V-Varen Nagasaki

Apuração quente

A volta de Carille para o Santos foi cercada de polêmica. Tudo porque o clube japonês no qual ele estava trabalhando ficou irritado e foi até a FIFA buscar seus direitos alegando que o comandante não cumpriu o contrato. 

V-Varen Nagasaki pede cerca de R$ 7,3 milhões de indenização pela rescisão de contrato. A situação ainda não tem uma definição, mas é provável que a situação tenha um martelo batido neste segundo semestre do ano. 

Nas últimas horas, o jornalista Vagner Frederico trouxe uma informação importante sobre o cenário e cravou que, se os japoneses vencerem na FIFA, quem vai pagar a multa é o Santos. 

Peixão pode pagar tudo

O Santos assumiu a multa do Carille. Se o Carille tiver que pagar multa ao clube japonês, o Santos vai assumir. Isso não é promessa de boca, isso está no contrato do Carille“, revelou

Vou repetir, o Santos assumiu a multa do Carille. Se houver multa, existe aí um processo que está sendo discutido na FIFA, mas se o clube do Japão conseguir ser atendido sua reclamação, é o Santos que vai ter que pagar a multa“, completou o jornalista

Como o setorista do Peixe informou, tudo isso está em contrato do Carille, ou seja, o Peixão pode ter que assumir uma nova dívida a qualquer momento, tudo dependerá da decisão da entidade máxima do futebol. 

É um grande problemão

O treinador voltou ao Clube porque o presidente Marcelo Teixeira bateu o pé entendendo que o profissional era o melhor para o Alvinegro Praiano. A oferta foi feita e o técnico aceitou.

Carille não vive um dos melhores momentos atualmente. Até fez um primeiro semestre bom, chegando a final do Paulistão, mas o time caiu de nível nos últimos jogos na Série B e precisará se recuperar.

Com salário de R$ 4,3 milhões, Paquetá pode ser banido do futebol após grave acusação envolvendo apostas: entenda a polêmica!


Lucas Paquetá está sendo investigado por um suposto envolvimento em um esquema de apostas esportivas. O meia do West Ham, clube da Inglaterra, teria forçado cartões amarelos como forma de privilegiar apostadores. Nesta semana, o jornal The Sun revelou que Federação Inglesa pode banir 'para sempre' Lucas Paquetá do futebol. Entenda a polêmica!

Investigação por cartões amarelos

Lucas Paquetá foi acusado de forçar cartões amarelos em 4 jogos diferentes do West Ham: 1) contra o Leicester City, em 12 de novembro de 2022; 2) contra o Aston Villa, em 12 de março de 2023; 3) contra o Leeds United, em 21 de maio de 2023; e 4) contra o Bournemouth, em 12 de agosto de 2023.

Segundo o jornal The Sun, as apostas foram feitas na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, local onde o jogador nasceu. A publicação afirma ainda que uma das apostas investigadas teve o valor de 7 libras (cerca de R$ 46). Além disso, documentos mostram que a empresa que alertou sobre o número 'incomum' de apostas foi a Betway, que é a atual patrocinadora do West Ham.

Banido para sempre?

O The Sun revelou que Lucas Paquetá pode ser banido 'para sempre' do futebol caso as acusações sejam comprovadas. Esse não é o primeiro caso de um jogador que sofre punição grave por esquemas de apostas. O zagueiro Kynan Isaac, do Stratford Town, chegou a ser punido por 10 anos longe do futebol por causa do seu envolvimento com apostas durante uma partida da Copa da Inglaterra em 2021.

O jornal afirma, porém, que a FA (Football Association, entidade que controla o futebol na Inglaterra) considera o caso de Paquetá mais grave. Por isso, sua punição seria maior. No total, as apostas totalizaram mais de R$ 600 mil de retorno. O salário de Lucas Paquetá é de R$ 4,3 milhões.

Até agora, Lucas Paquetá segue confirmado na seleção brasileira pela Copa América. "Nego as acusações na íntegra e lutarei com toda as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários", afirmou o jogador.

Vale ressaltar que, caso Paquetá seja declarado culpado, será banido apenas da Inglaterra. Porém, a FA pode pedir a internacionalização do caso. Isso significa que essa punição pode ser ampliada para todos os países, gerando banimento total, inclusive no Brasil.

Flamengo é multado pela Conmebol e corre risco de punição mais severa…


Nesta terça-feira, a Conmebol aplicou uma multa ao Flamengo devido às infrações cometidas por sua torcida durante a partida contra o Bolívar, realizada no Maracanã no dia 15 de maio, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. O clube terá que desembolsar cerca de 10 mil dólares (cerca de R$ 52 mil)

Após 34 bombas serem estouradas no setor norte do Maracanã, o Flamengo foi denunciado no artigo 12.2 C do Código Disciplinar, que fala em "acender sinalizadores, fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto pirotécnico"

O Flamengo também recebeu uma advertência com base no artigo 27, que trata de reincidência, e está sujeito a uma punição mais severa. Durante a partida contra o Millonários, na última rodada da fase de grupos, a Conmebol detectou mais casos de estouro de bombas e uso de sinalizadores.

Além do mais, a entidade identificou uma infração relacionada à área comercial devido a uma faixa com referência ao programa de sócio-torcedor.

O Flamengo voltará a ter o Bolívar pela frente nas oitavas de final da Libertadores. A partida de ida está prevista para ocorrer no dia 14 de agosto, no Maracanã.

Senado aprova taxação para compras internacionais de até US$ 50


O Senado aprovou nesta quarta-feira (5) a taxação para compras internacionais de até US$ 50. A medida havia sido retirada do projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), mas voltou à proposta por meio de um destaque. A aprovação foi simbólica, sem o registro nominal dos votos.

A cobrança da alíquota de 20% sobre as importações, conhecida como "taxa das blusinhas", havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada. A inciativa vai impactar compras em sites como Shopee, Shein e AliExpress.

Durante a tramitação na Câmara, o relator, Átila Lira (PP-PI), incluiu um "jabuti” – como é chamada uma matéria estranha ao projeto original – para acabar com a isenção de importações de até US$ 50. 

No entanto, o relator no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), fez várias mudanças no texto aprovado pelos deputados e excluiu a “taxa das blusinhas”. A decisão do relator fez com que a análise do texto, marcada para terça (4), fosse adiada para esta tarde. 

Sem acordo, a taxação precisou ser separada do texto-base do Mover. Atualmente, apenas o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual com alíquota de 17%, incide sobre as compras internacionais abaixo de US$ 50.

Após a aprovação do projeto principal, o Senado analisou os destaques, ou seja, sugestões para mudança do texto. Os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); do PSD, Otto Alencar (BA); do MDB, Eduardo Braga (AM) e do PT, Beto Faro (PA); apresentaram um destaque para reinserir a "taxa das blusinhas" no Mover, que foi aprovado.

"Taxa das blusinhas" gerou ruído dentro do governo Lula

Enquanto o líder do governo no Senado atuava para manter a alíquota de 20% sobre as importações de até US$ 50, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), criticava a medida. A deputada disse que o partido de Lula é contra a taxação e jogou a responsabilidade pela proposta para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“O PT é contra essa taxação. Nós deixamos claro essa posição. O que aconteceu lá é que foi feito um acordo pelo presidente da Casa [Lira] que queria muito a taxação, pressionado pelo setor de varejo, pelo comércio, e fez um acordo para fazer uma votação simbólica com todos os partidos, inclusive, o PL também", disse Gleisi em entrevista à CNN Brasil nesta quarta.

A presidente do PT ressaltou que o governo não teria força para impedir a aprovação da "taxa das blusinhas" na Câmara. "Sou critica dessa posição da Câmara e da condução que foi feita pelo presidente Lira, porque isso não tem nenhum impacto, concretamente falando, na questão de empregos do varejo", disse a parlamentar.

Impasse entre Câmara e Senado

Em meio à polêmica causada pelo relatório de Cunha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), alertou que a votação do PL do Mover poderia “cair”, caso o Senado excluísse a “taxa das blusinhas”. A medida foi aprovada pelos deputados após um acordo com o governo. Lira reforçou a necessidade de manutenção dos acordos firmados pelos parlamentares.

“De hoje para amanhã, pode ser até que o relator [Rodrigo Cunha] reflita e veja que, na realidade, quando as situações são postas claramente tem que enfrentar com coragem e saber respeitar os acordos que são feitos”, afirmou o presidente da Câmara nesta terça (4).

Após a declaração de Lira, Cunha disse que o acordo firmado pelos deputados com o Executivo não influenciaria a tramitação da proposta no Senado.“Não vai ser um acordo firmado entre a Câmara e o governo que vai tirar a autonomia e a prerrogativa do Senado”, afirmou o relator à GloboNews. "Não houve acordo. Não vou mudar o relatório. E vamos para o voto. Cada um que apresente a sua tese, aquela que tiver mais aderência sairá vencedora”, acrescentou Cunha.