Ao defender a reforma trabalhista diante da elite empresarial do
País, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez
fortes críticas aos sindicatos, que resistem às mudanças na legislação.
“Os sindicatos não querem perder a boquinha, aquilo que ganham
sem nenhum esforço. Então, é legítimo que se mobilizem”, disse Maia
durante a cerimônia do Prêmio Lide, durante o 16º Fórum Empresarial em
Foz do Iguaçu (PR).
A afirmação do presidente foi feita no momento há uma forte
tendência na Casa pela extinção do imposto sindical, principal fonte de
recursos dos sindicatos.
Na manhã de hoje, Maia fez novas críticas aos sindicatos, desta
vez ao falar sobre a depredação da entrada do prédio da Câmara durante a
votação da urgência da reforma.
“Os sindicatos, com muita competência, pressionam, acuam e
depredam o Congresso como fizeram na semana passada. A Polícia Civil,
que deveria estar preocupada com a nossa segurança, vai ao Parlamento e
quebra as entradas do Parlamento brasileiro. A gravidade de um ato como
este é muito maior que pressionar parlamentares na Câmara dos
Deputados”, disse.
Maia defendeu que o Congresso deve enfrentar essa agenda “tensa e
difícil”. Segundo ele, o trabalho do Legislativo está fundamentado em
dois eixos. O primeiro é a aprovação das reformas trabalhista e
previdenciária na Câmara e no Senado até o meio do ano. O outro eixo é
aprovar no segundo semestre avançar a reforma tributária no Congresso.
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