Remédios são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal
O orçamento para
compra de remédios do Componente Básico da Assistência Farmacêutica nos
estados e municípios será reforçado em R$ 100 milhões pelo Ministério da
Saúde. Esses medicamentos são usados no tratamento das doenças mais
prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Os remédios são adquiridos com contrapartida financeira estadual e
municipal. Com o incremento de recursos, o valor enviado mensalmente
para a compra passará de R$ 5,10 por habitante para R$ 5,58.
O acréscimo foi possível após definição da Comissão Intergestores
Tripartite (CIT) sobre o fim do financiamento do Ministério da Saúde
para as 393 unidades próprias do programa Farmácia Popular a partir de
maio deste ano. Os recursos que seriam dispendidos com a Farmácia
Popular foram realocados para a Atenção Básica.
O custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede
própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100
milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo
utilizados na compra e distribuição de medicamentos. E este valor
também será enviado para as prefeituras dos municípios nos quais as
farmácias funcionavam.
De acordo com o Ministério da Saúde, a população não ficará
desassistida, uma vez que os pacientes continuarão a receber os
medicamentos necessários pela atenção básica dos municípios.
Aqui Tem Famárcia Popular
O programa Aqui tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde
com farmácias privadas, continua funcionando normalmente. Desde a
criação do programa, mais de 43 milhões de brasileiros já foram
atendidos, o equivalente a cerca de 20% da população do País.
O Ministério da Saúde vai reabrir o cadastramento para novas
farmácias privadas ao programa para incentivar o maior acesso da
população a estes fármacos.
A iniciativa está presente em 80% do País, contando com 34.583
farmácias cadastradas em 4.487 municípios – cerca de 50% das existentes.
Ao todo, são disponibilizados 25 produtos, sendo que 14 deles gratuitos
e o restante com descontos que chegam a 90%.
Em média, por mês, o Programa beneficia em torno de 9,8 milhões de
pessoas, principalmente aquelas com 60 anos ou mais, que chegam a quase
cinco milhões. A maior parte dos pacientes atendidos (9 milhões) acessa
medicamentos de forma gratuita e os mais dispensados são para tratamento
de hipertensão (7,2 milhões), diabetes (3 milhões).
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