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terça-feira, 9 de maio de 2023

Bridgestone anuncia fim de produção de pneus no ABC Paulista e demissão de 600 funcionários! Volks vai reduzir turno, veja tudo isso aqui

Medidas serão adotadas até o fim do ano. Segundo a fabricante de pneus, unidade de Santo André deve reduzir número de trabalhadores de 3,4 mil para 2,8 mil


A fabricante de pneus japonesa Bridgestone anunciou nesta segunda-feira o fim da produção de pneus para veículos de passeio em sua fábrica de Santo André, no ABC Paulista, e a demissão de 600 funcionários. De acordo com a empresa, as medidas serão adotaras até o fim deste ano.

Atualmente, a fábrica da Bridgestone em Santo André tem 3,4 mil funcionários. Com os cortes anunciados, o total colaboradores da unidade deve ser reduzido para 2,8 mil.

Com a mudança anunciada pela companhia, a produção de pneus de passeio e caminhonetes ficará concentrada na unidade da empresa em Camaçari, na Bahia.

Em nota, a fabricante informou que a mudança faz "parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos". 

Cortes e redução da produção no ABC Paulista

O ABC Paulista tem cerca de 255 mil trabalhadores na indústria automobilística. Antes protagonista na geração de emprego no setor, o histórico recente é de cortes. Em 2019, a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP) foi desativada, e 600 funcionários demitidos.

Em abril do ano passado, a Toyota anunciou o fechamento de sua fábrica também em São Bernardo e a transferência de sua produção para outras instalações no estado de São Paulo. A conclusão das mudanças está prevista para novembro deste ano.

Em setembro passado, a Mercedes-Benz anunciou a demissão de 3,6 mil trabalhadores. Mas, após acordo com o sindicato dos metalúrgicos, ficou acertado um programa de demissão voluntária (PDV) com estimativa de 1,5 mil adesões.

A fábrica de caminhões da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, vai reduzir a produção deste ano adotando turno único na unidade por dois ou três meses, a partir de maio, e disse que alguns trabalhadores estão em formato de lay off (suspensão temporária do contrato com o colaborador e diminuição de salário e da jornada de trabalho). 

Volks vai reduzir turno 

A partir do dia 1º de junho, numa tentativa de adequar a produção ao volume de vendas, que está em queda este ano, a Volkswagen vai reduzir de dois turnos para um o funcionamento de suas fábricas em São José dos Pinhais, no Paraná, e Taubaté, no interior de São Paulo. A montadora alemã também vai adotar o lay off por entre dois e cinco meses. 

A previsão é que 700, dos dois mil funcionários da unidade do Paraná tenham o contrato suspenso, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região. A produção diária de veículos cairá de 500 unidades para 300 unidades ao dia. O objetivo era fabricar 100 mil veículos este ano, mas com a medida serão 90 mil unidades. 

Entre março e abril, a Volks já tinha dado férias coletivas para dois mil metalúrgicos, na unidade de Taubaté e na fábrica de motores de São Carlos, também em São Paulo. Um grupo de 900 trabalhadores chegou a ficar afastado do trabalho por um mês.

Desde o início do ano, pelo menos 16 fábricas já anunciaram paralisações por falta de componentes, incluindo duas de motores, sem contar os lay offs. É mais da metade das 27 montadoras associadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) que representa o setor. No total, o Brasil tem 57 fábricas do setor, que produzem motores, veículos, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. Neste ano, houve também três encerramentos de turnos, sem data para retorno.

Aumento da tensão entre os EUA e a China é a principal preocupação da Suzano Papel Celulose

Maior produtora de celulose do mundo, Suzano considera vender para China em yuan


Aumento da tensão entre os EUA e a China é a principal preocupação da empresa, já que pode prejudicar a demanda e os preços da celulose por mais tempo




Bloomberg: Quais são as perspectivas para os mercados globais de celulose?

Schalka: Estamos muito acostumados com a volatilidade dos preços da celulose e neste momento os preços estão abaixo do custo marginal de muitos produtores no mundo.

Não acreditamos que seja uma situação sustentável. Muitos players integrados estão reduzindo sua produção de celulose e comprando de players não integrados. Essa situação fará com que, em questão de meses, o preço volte a subir.

Bloomberg: Como empresa, quais sinais vocês enxergam de que estamos entrando em uma recessão?

Schalka: O negócio de tissue globalmente é muito estável. Em papéis de imprimir e escrever, os EUA têm sinais um pouco fracos. A China está indo bem e a Europa está em situação pior: o mercado está em baixa.

Talvez estejamos começando a ver recessão na Europa, em estágios iniciais, em comparação com outras regiões. Temos uma grande participação em muitos mercados e estamos seguindo muitas das empresas de bens de consumo embalados (CPG, na sigla em inglês). Então sabemos exatamente o que está acontecendo.

Bloomberg: Qual é a estratégia da Suzano em relação aos preços mais baixos? Vocês vão reduzir a capacidade?

Schalka: Não vamos cometer o mesmo erro que cometemos em 2019. Naquela época, na expectativa de que teríamos preços mais estáveis, decidimos aumentar os estoques.

Agora, decidimos que não vamos alterar os estoques. Sem grandes mudanças. Algumas de nossas fábricas não estão gerando retorno de capital suficiente, mas em todas elas temos um fluxo de caixa positivo.

O mesmo não acontece com nossos concorrentes na China, Escandinávia, Canadá e Península Ibérica: eles estão se afundando porque seu custo é superior ao preço de mercado.

Nossa percepção é que eles estarão em uma situação em que serão forçados a fechar algumas de suas instalações.

Bloomberg: Vocês têm sido uma voz ativa contra o desmatamento da Amazônia no Brasil. Qual é a sua opinião sobre a política ambiental do novo governo Lula?

Schalka: Temos estado em contato com o governo. Eles têm o discurso certo. É apenas o plano de ação que não é tão rápido quanto o esperado. Precisamos ter desmatamento ilegal zero. Isso é crítico para o mundo.

Bloomberg: Como estão as condições para emissão de títulos verdes e investimentos verdes para empresas brasileiras, especialmente no governo Lula?

Bacci: Emitimos vários títulos nos últimos anos e o prêmio que obtivemos foi significativo para nós. Com a mudança dos juros, ficou menos interessante para nós emitirmos isso.

O mercado está lá, mas com taxas maiores do que costumava ser. Além disso, quando o mercado é menos líquido, é mais difícil extrair um prêmio para qualquer estrutura como um título verde.

Schalka: Estou um pouco decepcionado com o mercado financeiro porque todo mundo fala em trabalhar com atividades verdes, mas o greenium agora está próximo de zero. Qual seria o benefício para as empresas fazerem uma oferta de títulos verdes com prêmio zero ou próximo de zero?

Bloomberg: Após a aquisição dos ativos da Kimberly-Clark no Brasil, vocês considerariam entrar no mercado de CPG em outras regiões?

Schalka: Há duas coisas que consideramos para investir. Uma delas é a diferenciação: não queremos estar no meio do pelotão. Não vemos nenhuma diferenciação em CPG fora do Brasil.

A outra coisa é a escala. Não estamos entrando em nenhum projeto que não possamos transformar em um grande negócio no longo prazo.

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Minério de ferro salta com esperanças renovadas de retomada da demanda por aço na China

 China, Minério de ferro

O contrato de minério de ferro mais negociado para junho na Bolsa de Cingapura subiu até 7%, para 105,70 dólares a tonelada, após cair 1,7% no início da sessão, para 97,05 dólares (Imagem: REUTERS/Stringer)

Os contratos futuros de minério de ferro mostraram forte recuperação nesta segunda-feira, com o índice de referência de Cingapura subindo acima de 100 dólares a tonelada após um início de semana pessimista, impulsionado pelas esperanças de melhora na demanda por aço na China.

As expectativas de novas medidas de estímulo cresceram após uma surpreendente contração no PMI industrial da China e uma desaceleração do ritmo de crescimento da atividade de serviços em abril, o que forneceu mais evidências de uma recuperação desigual para a segunda maior economia e maior produtora de aço do mundo.

“O decepcionante PMI de construção, manufatura e agora até mesmo de serviços terá causado sérias preocupações ao governo”, disse Atilla Widnell, diretor-gerente da Navigate Commodities.

O contrato de minério de ferro mais negociado para junho na Bolsa de Cingapura subiu até 7%, para 105,70 dólares a tonelada, após cair 1,7% no início da sessão, para 97,05 dólares.

Na Dalian Commodity Exchange da China, o contrato de referência do ingrediente siderúrgico para setembro encerrou as negociações diurnas com alta de 5%, a 721,50 iuanes (104,33 dólares) a tonelada, recuperando algum terreno após atingir uma mínima de cinco meses na sexta-feira.

Enquanto isso, as siderúrgicas do distrito de Fengnan, na cidade de Tangshan, principal centro produtor de aço da China, foram oficialmente obrigadas a lançar um plano de produção anual razoável e a fazer maiores esforços para limitar a produção deste ano a não mais do que o nível de 2022, de acordo com um documento oficial visto pela Reuters.

Isso levantou preocupações sobre um eventual aperto na oferta de aço, empurrando os futuros para cima, o que também impulsionou os preços do minério de ferro, disseram analistas.

STF conclui julgamento e torna réus mais 250 denunciados pelos atos extremistas de janeiro

Até agora, o Supremo se decidiu pela abertura de ações penais contra 550 pessoas acusadas de participação nos atos extremistas

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento nesta segunda-feira (8) e decidiu tornar réus mais 250 denunciados pela participação nos atos extremistas de 8 de janeiro, em Brasília. Prevaleceu o voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes.

Até o momento, o STF decidiu pela abertura de ações penais contra 550 pessoas acusadas de participação nos atos extremistas.

Moraes foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Luiz Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes e pela presidente da Corte, Rosa Weber. Os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça tiveram um entendimento diferente do do relator.

O Supremo também vai começar a julgar nesta terça-feira (9) se mais 250 denunciados acusados de participação nos atos podem virar réus. O julgamento dos ministros, de forma virtual, vai ocorrer até a próxima segunda (15).

As denúncias fazem parte de diversos inquéritos que tramitam na Corte. Em um deles, há uma investigação sobre o planejamento e a responsabilidade intelectual dos atos. Em outro, investigam-se os participantes da invasão que não foram presos em flagrante.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

James Gunn afirma que não há ódio entre Marvel e DC

O diretor de Guardiões da Galáxia Vol. 3, James Gunn, afirmou em entrevista recente que não há nenhuma forma de ódio ou rivalidade entre a Marvel e DC.

James Gunn afirma que não há rivalidade entre a Marvel e a DC

Em entrevista ao Yahoo! Entertainment, o diretor que já trabalhou por anos na Marvel Studios e agora chefia a DC Studios, afirmou que não acredita que exista nenhum tipo de rivalidade entre as duas franquias baseadas em quadrinhos, e que elas não precisam competir para obter sucesso.

Confira o que James Gunn declarou abaixo:

“As pessoas têm essa crença estranha de que Marvel e DC se odeiam ou de alguma forma são rivais”, disse Gunn. “Mas não é a verdade. Quero dizer, veja bem, nosso trabalho é o mesmo. Queremos levar as pessoas aos cinemas para ver filmes. É isso que importa.”

“E acho que trabalhamos juntos para fazer isso”, adicionou o diretor. “Quanto melhores forem os filmes da Marvel, melhor é para os filmes da DC. E quanto melhores forem os filmes da DC, melhor para os filmes da Marvel.”

Em Guardiões da Galáxia Vol. 3da Marvel Studios, nosso amado grupo de desajustados está se estabelecendo na vida em Luganenhum. Porém, não demora muito para que suas vidas sejam viradas de cabeça para baixo, pelos ecos do passado turbulento de Rocket.

Peter Quill, ainda se recuperando da perda de Gamora, deve reunir sua equipe para salvar a vida de Rocket, em uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito possivelmente levar ao fim dos Guardiões da Galáxia como os conhecemos.

Com James Gunn na direção, Guardiões da Galáxia Vol. 3 está em cartaz no Brasil.

Flávio Bolsonaro cogita Michelle como vice ao Planalto em 2026

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também poderia se candidatar ao Senado em 2026, disse Flávio Bolsonaro em entrevista à coluna

 Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (8/5) que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro poderá concorrer como vice de uma chapa presidencial apoiada por Jair Bolsonaro em 2026. Em entrevista à coluna, Flávio disse que Michelle tem um grande capital político e também aventou uma candidatura ao Senado.

“Não a vejo com disposição de concorrer a um cargo de presidente da República. Mas, sem dúvida alguma, se for candidata ao Senado ou a vice da chapa de alguém apoiado pelo presidente Bolsonaro, isso dá uma musculatura muito grande para essa chapa”, disse Flávio.

“Michelle tem um capital político muito grande, uma imagem própria, uma boa imagem perante a população. Vai depender da vontade dela”, acrescentou.

Como presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro começou a fazer uma agenda de viagens pelo país. A ex-primeira-dama conta com a estrutura do partido para manter o bolsonarismo mobilizado, a exemplo de salário, gabinete e assessores.

A imagem de Michelle também tem sido impulsionada pelo partido. No último fim de semana, Michelle gravou programas de TV para cinco futuras candidatas a prefeita pela legenda.

Ex-prefeita que ordenou morte de jornalista chora em julgamento

 Roseli Pimentel é acusada de ordenar e financiar, com dinheiro público, o assassinato. Crime aconteceu em 2016, época em que era prefeita de Santa Luzia


O julgamento da ex-prefeita de Santa Luzia, Roseli Pimentel, está sendo realizado na tarde desta segunda-feira (8/5) e, durante o interrogatório, ela chorou e afirmou que não conhecia o jornalista Maurício Campos Rosa, de 64 anos, morto em agosto de 2016. A mulher é acusada de ordenar e financiar, com dinheiro público, o assassinato. 

Roseli disse aos magistrados que viu Maurício apenas três vezes, que sua gestão não tinha contrato com a empresa do jornalista, dono do jornal O Grito, mas que o prefeito anterior, que já tinha morrido, fez um acordo para realizar publicações no jornal.

Apesar de ser acusada do crime, ela negou a participação e disse que soube da morte somente após uma ligação do seu então marido, que tinha ouvido a notícia no rádio. Ela também foi indiciada por pagar R$ 20 mil ao assassino, com recurso retirado da Secretaria Municipal de Saúde. Apesar disso, Roseli negou também o desvio e ressaltou que soube do pagamento quando teve acesso ao processo criminal.

Por diversas vezes, a ex-prefeita chorou diante da juíza Fabiana Gomes Ferreira e afirmou ser inocente. 

Ao todo, cinco réus estão sendo ouvidos nesta segunda. 
 
RELEMBRE 
 
O dono do jornal O Grito, de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi assassinado a tiros na noite de 16 de agosto de 2016. 

As investigações apontaram que a, então prefeita da cidade, Roseli Ferreira Pimentel, era a mandante e foi indiciada por homicídio duplamente qualificado pela morte do jornalista, pelo uso de verbas públicas para pagar os assassinos e por ocultar provas do crime. O crime foi motivado pela disputa eleitoral de 2016 e ela pagou R$ 20 mil para o criminoso.
 

O recurso teria sido retirado da Secretaria Municipal de Saúde, mas com nota emitida pela Secretaria Municipal de Educação com a justificativa de que a verba seria utilizada para a compra de mamão destinado à merenda escolar.

Em 2017, Roseli teve a prisão preventiva decretada. Porém, logo em seguida, um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que ela fosse solta e usasse tornozeleira eletrônica.

Entre 2017 e 2018, a chapa da prefeita foi condenada por irregularidades em financiamento de campanha. Roseli foi afastada do cargo e a Câmara de Vereadores de Santa Luzia abriu um processo de cassação do mandato. A ação foi extinta em maio de 2018, quando Roseli renunciou ao cargo.