Apenas cinco hospitais em todo o Brasil são autorizados a fazer
cirurgias de redesignação sexual. Os hospitais são ligados a
universidades e ficam nos Estados do Rio de Janeiro, de São Paulo,
Pernambuco, Goiás e do Rio Grande do Sul.
Além destes, mais quatro unidades podem dar início ao processo de
transexualização que inclui a terapia hormonal e o acompanhamento
multidisciplinar e já estão habilitados pelo Ministério da Saúde: o
Hospital das Clínicas de Uberlândia (MG); Instituto Estadual de Diabetes
e Endocrinologia do Rio de Janeiro; Centro de Referência e Treinamento
DST/AIDS de São Paulo e o CRE Metropolitano, de Curitiba.
O Ministério da Saúde informou, em nota, que hospitais nos Estados do
Espírito Santo, da Bahia e da Paraíba estão em fase de habilitação para
oferecer o procedimento de transexualização, mas não mencionou se a
cirurgia será oferecida.
No ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos
(Hupes), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, o serviço
aguarda a habilitação do Ministério da Saúde para funcionar, mas,
segundo a assessoria de comunicação da unidade, os procedimentos
cirúrgicos não estão entre os serviços a serem disponibilizados.
Procura
Embora exista grande procura pelo procedimento de mudança de sexo, as
transformações estéticas começam pela terapia hormonal. O ginecologista
do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
José Carlos de Lima destaca que boa parte das pessoas trans atendidas
por ele começam esse processo por conta própria, sem orientação médica
adequada.
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