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sábado, 26 de dezembro de 2020

Consórcio formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano conclui aquisição da Liquigás e forma grupo com faturamento de R$ 6,5 bilhões, duas marcas fortes e presença nacional

Aquisição fortalece a Copagaz, posicionando-a para nova fase de crescimento e Itaúsa passa a deter 49% das ações da Copagaz.



A Copagaz, uma das maiores e mais tradicionais empresas do mercado brasileiro de energia, informa que foi concluída hoje a compra da Liquigás pelo consórcio formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano. Anunciada em novembro de 2019, a transação de R$ 4 bilhões dá origem ao líder do mercado nacional de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Com o fechamento da aquisição, a holding Itaúsa conclui também sua entrada no capital da Copagaz. A Itaúsa passa a deter 49% das ações da companhia, que segue controlada pela família Zahran. Em outra consequência da conclusão do negócio, a Nacional Gás Butano assumirá o equivalente a 18% do volume de GLP vendido pela Liquigás. Numa etapa posterior, essas unidades serão desmembradas e passarão a integrar a Nacional Gás Butano.

A união de Copagaz e Liquigás criará um grupo com receitas líquidas de R$ 6,5 bilhões, duas marcas fortes e consolidadas, operações em 24 estados brasileiros e Distrito Federal e cerca de noventa mil colaboradores diretos e indiretos - com musculatura financeira e visão estratégica para iniciar um novo ciclo de crescimento no mercado brasileiro de energia.

"Estou entusiasmado com a aprovação da compra da Liquigás e a chegada da Itaúsa como nossa sócia", diz Caio Turqueto, presidente da Copagaz. "Nosso mercado é estratégico para a economia brasileira, tem enorme potencial de crescimento e acreditamos ter as qualidades necessárias para liderar esse processo".

Recentemente, a Copagaz anunciou ao mercado seu novo planejamento estratégico, que prevê a criação de um grupo de energia mais dinâmico, diversificado e com exposição a diversos mercados. Além de seu foco no mercado de GLP, que fez da Copagaz a referência em qualidade e prestação de serviço no setor, a companhia está investindo em outras fontes de energia com baixa emissão de carbono.

A indústria de GLP abastece 95% dos domicílios brasileiros e está presente em 100% do território nacional. A abertura do mercado e o aumento da competição no setor posicionam o GLP como alternativa cada vez mais atraente para diversos setores da economia, um fenômeno que tende a se acentuar nos próximos anos. Segundo dados oriundos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da consultoria Argus, apenas o agronegócio norte americano consome o equivalente a todo consumo a granel de GLP no Brasil. "O GLP é uma opção energética limpa e eficiente que com a ampliação do seu uso alcançaria uma gama maior de consumidores" diz Pedro Zahran Turqueto, diretor de Planejamento Estratégico da Copagaz: "Acreditamos que o GLP será a energia de transição, que nos levará dos combustíveis fósseis para um mundo onde boa parte da energia virá de fonte renovável" completa.

"Quando buscamos uma empresa para investir, procuramos excelência operacional e um time com valores éticos e sonho grande", diz Alfredo Egydio Setubal, presidente da Itaúsa. "Encontramos tudo isso na Copagaz e é uma satisfação ajudar a escrever esses novos capítulos na história da companhia".

Com a nova estrutura acionária, Itaúsa e Copagaz, duas empresas familiares de capital brasileiro, unem-se para investir e levar desenvolvimento ao mercado brasileiro de energia. Fundada em 1955 em Campo Grande pelo empresário Ueze Zahran, a Copagaz foi uma das pioneiras no mercado de GLP do Brasil. Com a conclusão da compra da Liquigás, a Copagaz terá um novo conselho de administração, com três membros indicados pela família Zahran e dois representantes da Itaúsa. A companhia adotará os mais elevados padrões de governança corporativa.

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