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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Brasil registra 376 novas mortes por covid-19 em 24 h; óbitos somam 177.317

 O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 376 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, foram 177.317 óbitos provocados pela doença em todo o país desde o início da pandemia. De ontem para hoje, houve 20.371 novos casos de covid-19 no Brasil. Desde o começo da pandemia, o número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 6.623.911.



Ainda segundo o governo federal, 5.801.067 pessoas se recuperaram da doença, com outras 645.527 em acompanhamento. Vacina em SP depende de eficácia e da Anvisa, dizem médicos O PEI (Plano Estadual de Imunização) contra o novo coronavírus divulgado hoje pelo governador João Doria (PSDB) ainda não tem como ser colocado em prática, pois tem alguns passos pendentes, segundo médicos ouvidos pelo UOL. Eles citam a conclusão da fase 3 dos testes da CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a divulgação da taxa de eficácia e o processo de aprovação e registro do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Pelo cronograma anunciado pelo governo estadual, a previsão é que a primeira fase da vacinação contra a covid-19 no estado tenha início em 25 de janeiro, em um grupo formado por profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. "Não existe uma vacina ainda, a CoronaVac não encerrou os estudos de fase 3. Portanto, não há vacina", diz Jorge Kalil, professor titular de imunologia clínica e alergia da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Laboratório de Imunologia do Incor (Instituto do Coração). "Pode até haver um plano de imunização, mas não é possível ter uma data quando não se tem o produto testado, aprovado e licenciado pela agência reguladora.".

Os especialistas afirmam que ainda não é possível comprovar a eficácia e a segurança da CoronaVac. Veículos se unem pela informação Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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