O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo que
seu país ainda estuda as últimas operações militares da Coreia do Norte,
afirmou que elas são levadas muito a sério e garantiu proteção a seus
aliados perante as "provocações" do regime de Pyongyang.
Em entrevista coletiva em Hannover junto à chanceler alemã, Angela
Merkel, Obama explicou que seu governo segue recopilando dados e
estudando as últimas informações procedentes da Coreia do Norte, que
anunciou hoje que testou com sucesso um míssil balístico lançado desde
um submarino.
Embora os testes armamentísticos falhem frequentemente, o que está
claro é que "cada vez que o país realiza um teste, aumentam seus
conhecimentos e levamos isso muito a sério", afirmou Obama, que
denunciou que a Coreia do Norte segue imersa em seu programa nuclear.
Por esse motivo, explicou Obama, os EUA mobilizaram a comunidade
internacional para isolar o regime de Pyongyang e reforçar as sanções e
avaliam os avanços na cooperação com a China, que aumentou sua pressão
sobre a Coreia do Norte por seu "comportamento destrutivo".
Obama assegurou que se Pyongyang demonstrar "seriedade" na hora de
desnuclearizar a península coreana, os EUA estão disposto a entrar em
conversas para reduzir as tensões, mas não deu credibilidade às
promessas de se sentar a negociar do regime de Pyongyang e lembrou que é
necessário algo mais que "um comunicado de imprensa".
"Eles sabem que têm que fazer de outro jeito", ressaltou o presidente
americano antes de insistir que, enquanto isso, seu país intensificará
seu trabalho com a Coreia do Sul e com o Japão para o desenvolvimento
dos mecanismos de defesa antimísseis e para garantir a segurança dos
cidadãos americanos e de seus aliados".
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