Libertadores da America Mata-mata da principal competição da América Latina promete muitas emoções

A fase de grupos da Copa Libertadores da América acabou com muita emoção e confusão no empate entre The Strongest e São Paulo, que classificou o Tricolor às oitavas de final do torneio. Faltaram a técnica e a qualidade do futebol sul-americano, mas sobraram a catimba, a polêmica, a treta e as cenas lamentáveis também presentes no jogo, especialmente no nosso continente.

A expectativa, agora, já é enorme para os embates pelo mata-mata da competição, que começa já na próxima semana, com as oitavas de final. A Goal Brasil não ficou de fora dessa e analisou o que esperar de cada confronto. Confira:

Atlético Nacional x Huracán

Rivais na fase de grupos, os dois times voltarão a se enfrentar nas oitavas de final. O Huracán surpreendeu. Mesmo com uma equipe mediana e sem grandes nomes, avançou no segundo lugar da chave 4, deixando para trás os tradicionais Peñarol e Sporting Cristal, que foram completas decepções. Isso, porém, não deve ser suficiente para o time argentino avançar às quartas de final.

O grande destaque é o atacante Ramón Ábila, que não é exatamente um craque, longe disso. Do outro lado, o clube colombiano fez a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores, não sofreu um gol sequer e tem o quinto melhor ataque, atrás apenas de Corinthians, Pumas, Rosario Central e River Plate. Desde 1977 um time não ficava sem sofrer gols nas primeiras seis partidas da Libertadores.

Além disso, o Atlético Nacional tem uma equipe muito talentosa e de enorme qualidade técnica. Reinaldo Rueda aperfeiçoou o trabalho de Juan Carlos Osorio, tornando o time de Medellín mais compacto e consistente na marcação, sem perder a qualidade na posse de bola, troca de passes e sabendo ser vertical. O ímpeto ofensivo  e força no ataque continuam, mas com uma melhora defensiva.

A qualidade coletiva é notável, assim como a individual. Bocanegra é ótimo lateral, Mejía é um excelente volante, Alejandro Guerra e Macnelly Torres são meias de muito talento e ainda existem os atacantes e revelações. O meio-campista Davinson Sánchez, de 19 anos; os avantes Andrés Ibargüen, Ibarbo, Quiñónes, Berrío, Morales e Copete também são talentosos e decisivos. O Atlético Nacional tem um time muito superior ao Huracán e é favorito não apenas no confronto, mas ao título da Libertadores.