Kellie Chauvin, mulher de Derek Chauvin, policial suspeito de matar George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, pediu o divórcio. De acordo com a rede de TV norte-americana CNN, um escritório de direito da família que representa a mulher emitiu um comunicado ontem informando sobre o pedido de dissolução do casamento.
Chauvin, um agente branco, foi filmado imobilizando Floyd, homem negro, com o joelho enquanto ignorava as súplicas da vítima e das testemunhas. Ele foi preso ontem. "Hoje à noite, conversei com Kellie Chauvin e sua família. Ela está arrasada com a morte de Floyd e sua maior condolência está com sua família, com seus entes queridos e com todos que estão sofrendo com essa tragédia. Ela pediu a dissolução de seu casamento com Derek Chauvin", diz um trecho do comunicado.
"Embora Chauvin não tenha filhos de seu casamento atual, ela solicita respeitosamente que seus filhos, seus pais e sua família recebam segurança e privacidade durante esse período difícil", acrescenta o documento. Protestos se espalham pelos EUA.
Desde a morte de Floyd, manifestantes têm ido às ruas em vários estados do país em protesto contra a violência policial que vitima pessoas negras. Em todo o país, milhares de pessoas saíram às ruas e entoaram slogans como "sem justiça, sem paz" e "diga o nome dele: George Floyd". Cartazes diziam "ele disse que não podia respirar. Justiça para George". Houve manifestações em Minneapolis, Saint Paul (Minnesota), Atlanta (Geórgia), Detroit (Michigan), Nova York, Portland (Oregon), Dallas, Houston (Texas), Los Angeles, San Jose, Oakland (Califórnia), Las Vegas (Nevada), Columbus (Ohio), Phoenix (Arizona) e várias outras cidades.
No centro de Atlanta, no sudeste do país, perto da sede da cadeia de televisão CNN, grupos de manifestantes destruíram lojas, e a polícia lançou granadas de gás lacrimogêneo. Alguns manifestantes atiraram pedras contra o edifício da CNN e vários veículos da polícia em estacionamentos foram atingidos por pedras e outros objetos. Ao menos um foi incendiado. O governo da Geórgia declarou estado de emergência na manhã de hoje, um requisito para pedir a presença da Guarda Nacional em Atlanta.
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