Grito da Terra cobra reforma agrária e fim da violência no campo

Cerca de cinco mil trabalhadores rurais de todo o País, que participaram terça e quarta-feira (21 e 22) da 19º edição do Grito da Terra Brasil, cobraram mais pressa do governo na a reforma agrária e o combate à violência no campo. Eles realizaram uma passeata ontem (22) pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os manifestantes também fizeram ato no Ministério do Trabalho, para cobrar a regularização de Sindicatos. No Supremo Tribunal Federal (STF), fizeram um minuto de silêncio contra as mortes de trabalhadores no campo.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, a pauta de reivindicações entregue à presidente Dilma Rousseff em abril “é muito ampla” e diz respeito a 15 ministérios.

Resposta - No final da tarde, os líderes da manifestação se reuniram com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), que foram até os manifestantes, na Esplanada dos Ministérios, para anunciar medidas do governo em relação aos cerca de 66 itens da pauta de reivindicações.

Avanços - Entre as medidas, destacam-se a criação de um plano nacional de agricultura sustentável e desenvolvimento rural, cuja finalidade é a agricultura familiar e a reforma agrária, assistência técnica e políticas públicas (Minha Casa Minha Vida, Brasil Carinhoso, Pronera, Luz Para Todos, dentre outros) nos assentamentos.