As siderúrgicas CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) anunciaram mais um aumento, desta vez de 15%, nos preços dos aços planos e longos a partir de 1º de fevereiro. Na avaliação da Ágora Investimentos, isso se deve provavelmente a uma combinação de pressões sobre os preços das matérias-primas, como minério de ferro, carvão e placas, demanda saudável e fraqueza da moeda brasileira.
Dessa vez, as empresas podem enfrentar mais desafios para implementar totalmente a alta dos preços.
“No mercado spot, calculamos a demanda doméstica de laminados a quente e os preços do vergalhão estão sendo negociados com 5% e aproximadamente 3,5% de ágio para o material importado, respectivamente (versus prêmio normalizado níveis de 5-10%)”, avaliaram os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi. “Portanto, acreditamos que as siderúrgicas podem encontrar mais desafios desta vez para implementar totalmente os aumentos de preços, mesmo que o objetivo seja compensar os custos mais altos”.
Ainda assim, a Ágora aproveitou para atualizar a recomendação da Usiminas para compra. A atualização, no entanto, desconsidera qualquer aumento de preços. Ela leva em questão apenas as iniciativas anunciadas anteriormente, que implicam um impulso sólido para os ganhos das siderúrgicas no curto prazo. O preço-alvo indicado é de R$ 20.
Também de olho no cenário de curto prazo, beneficiado pelos mercados de construção civil, indústria automotiva e implementos agrícolas, a Mirae Asset reforçou a compra da ação da Usiminas, mas com preço-alvo de R$ 19. A gestora de recursos tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 42 para a CSN.
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