A Europa acusa o excesso de produção das indústrias pesadas
na China como gerador de “profundas consequências" na economia mundial,
com a produção de aço “completamente” descoordenada da procura do
mercado, disse ontem em comunicado o presidente da Câmara do Comércio
da União Europeia, Joerg Wuttke.
A China até ao fim do dia de ontem não havido reagido à acusação,
limitando-se a anunciar planos para reduzir o excesso de produção na
indústria do aço chinesa, ao longo dos próximos cinco anos, com um corte
anual de entre 100 e 150 milhões de toneladas, 12,5 por cento do total
produzido pelo país.
A China planeia escoar parte da sua produção para os países da Ásia Central e Médio Oriente, através da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, um gigantesco plano de infra-estruturas que pretende reactivar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa.
Para analistas do comércio mundial, aqueles mercados não são grandes o suficiente para absorver o excesso de capacidade da China. Para a União Europeia, a indústria siderúrgica do país asiático produz mais do que os outros quatro gigantes do sector, Japão, Índia, Estados Unidos e Rússia, combinados, sublinha o organismo em comunicado. E adverte que mais de 60 por cento da produção de alumínio na China apresenta resultados financeiros negativos e que, em apenas dois anos, a produção de cimento no país igualou a quantidade total produzida pelos Estados Unidos durante todo o século XX. “A China não deu continuidade aos esforços feitos na década passada para pôr termo ao excesso de capacidade”, afirmou o presidente da Câmara do Comércio, Joerg Wuttke, em comunicado. Representantes do sector siderúrgico na Europa saíram na semana passada à rua em Bruxelas para protestar contra a prática de "dumping"pela China (produção subsidiada que mantém o preço abaixo do custo de fabrico). A Comissão Europeia iniciou investigações sobre três produtos siderúrgicos importados da China, para determinar se foram introduzidos no mercado comunitário recorrendo a concorrência desleal. “O excesso de produção tem sido um flagelo no panorama industrial chinês ao longo de muitos anos, afectando dezenas de indústrias e com implicações profundas na economia global e, particularmente, no crescimento da economia chinesa”, lê-se no comunicado da Câmara do Comércio da União Europeia.
O problema tem estado na base de tensões entre a segunda maior economia do mundo e os países desenvolvidos, que a acusam de concorrência desleal. A China contribui com metade da produção de aço em todo o planeta, mas a quebra acentuada da procura interna levou os fabricantes a voltarem-se para os mercados além-fronteiras.
De acordo com dados das alfândegas chinesas, as exportações de aço do país dispararam 20 por cento, em 2015. Este mês, o grupo com sede no Luxemburgo e líder mundial de produção de aço, o ArcelorMittal, culpou a China por perdas de oito mil milhões de dólares no ano passado, numa altura em que o sector despediu milhares de trabalhadores.
A China planeia escoar parte da sua produção para os países da Ásia Central e Médio Oriente, através da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, um gigantesco plano de infra-estruturas que pretende reactivar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa.
Para analistas do comércio mundial, aqueles mercados não são grandes o suficiente para absorver o excesso de capacidade da China. Para a União Europeia, a indústria siderúrgica do país asiático produz mais do que os outros quatro gigantes do sector, Japão, Índia, Estados Unidos e Rússia, combinados, sublinha o organismo em comunicado. E adverte que mais de 60 por cento da produção de alumínio na China apresenta resultados financeiros negativos e que, em apenas dois anos, a produção de cimento no país igualou a quantidade total produzida pelos Estados Unidos durante todo o século XX. “A China não deu continuidade aos esforços feitos na década passada para pôr termo ao excesso de capacidade”, afirmou o presidente da Câmara do Comércio, Joerg Wuttke, em comunicado. Representantes do sector siderúrgico na Europa saíram na semana passada à rua em Bruxelas para protestar contra a prática de "dumping"pela China (produção subsidiada que mantém o preço abaixo do custo de fabrico). A Comissão Europeia iniciou investigações sobre três produtos siderúrgicos importados da China, para determinar se foram introduzidos no mercado comunitário recorrendo a concorrência desleal. “O excesso de produção tem sido um flagelo no panorama industrial chinês ao longo de muitos anos, afectando dezenas de indústrias e com implicações profundas na economia global e, particularmente, no crescimento da economia chinesa”, lê-se no comunicado da Câmara do Comércio da União Europeia.
O problema tem estado na base de tensões entre a segunda maior economia do mundo e os países desenvolvidos, que a acusam de concorrência desleal. A China contribui com metade da produção de aço em todo o planeta, mas a quebra acentuada da procura interna levou os fabricantes a voltarem-se para os mercados além-fronteiras.
De acordo com dados das alfândegas chinesas, as exportações de aço do país dispararam 20 por cento, em 2015. Este mês, o grupo com sede no Luxemburgo e líder mundial de produção de aço, o ArcelorMittal, culpou a China por perdas de oito mil milhões de dólares no ano passado, numa altura em que o sector despediu milhares de trabalhadores.
fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao
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