A Diretoria do STIMA - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, SIDERÚRGICAS,
MECÂNICAS, AUTOMOBILÍSTICAS, MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO, INFORMÁTICA, DA
CONSTRUÇÃO NAVAL, DA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS, DE REFRIGERAÇÃO, DE
BALANÇAS, DE SERVIÇOS E REPAROS, DE MANUTENÇÃO E MONTAGEM INDUSTRIAL,
INTERMUNICIPAL DE AÇAILÂNDIA E REGIÃO DO ESTADO DO MARANHÃO estiveram reunidos com o SIFEMA SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FERRO GUSA DO ESTADO DO MARANHÃO, em Açailândia
nos dias 24 e 25 de fevereiro do corrente ano.
A reunião aconteceu no Hotel
Genova durante os dois dias de reunião, foram debatidos 69 cláusulas da CCT - Convenção
Coletiva de Trabalho, apresentada pelo STIMA em janeiro de 2016, deliberada
pelos Trabalhadores em Assembleia Geral da Categoria.
Lado Esquerdo SIFEMA: Dr. Nicolau, Dra. Nadja, Dr. José Otavio, Dr. Cláudio Azevedo, Dr.
Wanderley e a Sra. Márcia. Lado
Direito STIMA: Sr. Alonso,
Sr. Jarlis Adelino, Sr. Antonio Brito, Sra. Luzanira de Jesus e Florêncio.
participou ainda o diretor do STIMA Pedro Neto.
Diante de um cenário
econômico desfavorável, o Sindicato dos Metalúrgicos obteve avanços em varias
cláusulas da CCT.
O STIMA conseguiu acabar de
vez com o fantasma da Escala de 05 Turmas em jornadas de 06 horas diárias, essa
escala de trabalho não foi aprovada pelos trabalhadores em 2009. Os
Trabalhadores tiveram a triste experiência de trabalhar durante 09 meses na
escala de 06 horas, essa escala de trabalho suprime aproximadamente 35% do
salário bruto do trabalhador, deixam de realizar 02 horas extras diárias de
laboro.
O Sindicato dos Metalúrgicos
conseguiu a extinção da cláusula que estipulava data para se negociar com isso
as Indústrias Siderúrgicas representadas pelo STIMA não adotarão o laboro de 06
horas diárias, ficando extinta definitivamente das pautas de negociações entre
os Sindicatos.
Presidente do STIMA Jarlis Adelino |
A
permanência da escala de trabalho de 08 horas diárias em 04 turmas era uma
reivindicação de 100% dos trabalhadores, a permanência definitiva da escala de
08 horas era um sonho de todos os metalúrgicos que sofreram no passado, temiam
o retorno desse desespero em 2016, esse resultado só foi obtido devido a forte
articulação que temos com os trabalhadores de base, que sempre apoiaram os
nossos trabalhos, tínhamos essa missão como meta de trabalho em 2016, precisávamos
da um fim nesse fantasma que atormentou por muitos anos os trabalhadores disse
o Presidente do STIMA Jarlis Adelino.
Outra cláusula importante que o STIMA
lutou para conquista foi o fim da alimentação em marmitex.
Durante alguns anos de negociações entre o
STIMA e SIFEMA, o Sindicato priorizou a alimentação dos Trabalhadores, esse
tema foi o mais discutido entre os Sindicatos nos últimos 05 anos.
O STIMA conseguiu a implantação do Refeitório
aos Trabalhadores da VIENA SIDERURGICA, a cláusula estipula que a empresa terá
até o dia 30 de junho de 2016 para regularizar o local de alimentação de seus funcionários,
passando da modalidade de fornecimento de alimentação através de marmitex para
o sistema de Refeitório Self-Service, nos horários das refeições almoço e
janta. Esse sistema de alimentação gera integração entre os funcionários o
momento de alimentação é também um tipo de confraternização para os funcionários,
isso pode contribuir para o bom relacionamento entre eles, melhorando o clima
no local de trabalho além do sistema oferecer uma alimentação de melhor
qualidade a todos.
Das 69 cláusulas apresentadas pelo STIMA
ao SIFEMA restam apenas duas delas, consequentemente as mais debatidas e problemáticas
para o setor no momento, que são elas: Piso salarial dos trabalhadores e o reajuste
salarial acima do piso da categoria.
O SIFEMA através de seus representantes
legais não apresentou proposta ao STIMA em relação a reajustes salariais para 2016,
segundo o presidente do SIFEMA Dr. Cláudio Azevedo, os produtores de ferro gusa
do Brasil passam por grandes dificuldades econômicas no setor, causadas por vários
fatores que retrai a demanda de preço e oferta do produto. Segundo o Presidente
do SIFEMA os produtores de gusa do Estado do Maranhão são os mais prejudicados
por ter 100% de sua produção voltada para exportação, o Brasil está sendo
prejudicado, pela concorrência desleal de países produtores como Ucrânia e Rússia.
O Presidente do STIMA Jarlis Adelino disse
que os trabalhadores não suportarão a falta de manutenção em seus salários,
devido o grande índice inflacionário que o Brasil passa no momento.
Antonio Brito vice-presidente do STIMA
lembrou que em 2015 os trabalhadores contribuíram com o setor produtivo para
que as empresas pudessem suportar o mento, em 2016 os sindicatos terão a missão
de encontrar uma alternativa, os trabalhadores não suportarão mais uma reseção
salarial finalizou Brito.
Os Sindicatos confirmaram outra reunião
entre as partes, para voltar a discutir o assunto, com isso a CCT 2016 ainda
não foi fechada, a data a ser definida para o inicio de março do corrente ano.
Após as negociações os diretores do STIMA
Iniciaram imediatamente as portas de fabrica para comunicar e atualizar os
trabalhadores sobre a convenção coletiva de trabalho.
Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA
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