A técnica tem sido utilizada com sucesso há mais de 50 anos com insetos que comprometem a agricultura
Uma das medidas pensadas para combater o mosquito é a Técnica do Inseto Estéril
Em resposta à epidemia do zika vírus na América
Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este
mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle
de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro
em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya
Amano.
Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da
chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que
utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos, produzidos
em larga escala em instalações especiais. Segundo a AIEA, a estratégia
tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o
controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.
Durante o evento, em Brasília, especialistas de
países como China, México, Suécia, Tailândia, Trinidad e Tobago, Estados
Unidos e Brasil, além de técnicos da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO), vão desenvolver um roteiro para o
controle da população de Aedes aegypti na região a curto e médio prazo.
Até
o momento, o zika vírus foi identificado em 23 países das Américas. Há,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortes indicativos de que
a infecção esteja associada ao aumento de casos de malformação
congênita em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré.
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