Já em comparação ao primeiro trimestre de 2021, lucro foi 45,7% maior.
O Santander Brasil registrou lucro líquido societário de R$ 4,103 bilhões no 2º trimestre, o que representa uma alta de 102,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (R$ 2,026 bilhões) e de 45,7% em relação ao primeiro trimestre desde ano (R$ 2,816 bilhões).
Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, alcançou R$ 4,171 bilhões, alta de 8% em relação ao 2º trimestre de 2020 (R$ 3,862 bilhões) e de 5,4% em comparação com o 1º trimestre deste ano (R$ 3,955 bilhões).
Os resultados acompanham as menores provisões para perdas com crédito e maiores receitas de tarifas.
O salto no lucro veio em meio à estratégia do presidente-executivo, Sergio Rial, de conquistar novos clientes numa competição mais acirrada com fintechs, destaca a Reuters. O Santander anunciou na terça-feira que Rial se tornará presidente do conselho do banco em janeiro e Mario Leão, atual vice-presidente do banco de atacado, o novo presidente-executivo.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 21,6% no 2º trimestre - no mesmo período de 2020 havia alcançado 11,8%, e no trimestre anterior, 20,6%.
A margem financeira bruta foi de R$ 13,4 bilhões no segundo trimestre, queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2020 e mesmo patamar do último trimestre.
A carteira de crédito total, por sua vez, cresceu 14,9% em 12 meses, alcançando R$ 439,8 bilhões - ao final de junho de 2020 foi de R$ 382,9 bilhões. Em relação ao 1º trimestre, o crescimento foi de 3,5%.
Houve alta de 5,2% na provisão para créditos de liquidação duvidosa em relação ao 1º trimestre, de R$ 3,16 bilhões para R$ 3,32 bilhões, e queda de 0,3% na comparação anual.
O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou em 2,2% em junho, recuo de 0,2 p.p. no ano e ligeiro crescimento de 0,1 p.p. em relação ao 1º trimestre.
O índice de inadimplência pessoa física atingiu 3,2% em junho de 2021, queda de 0,3 p.p. no ano e crescimento de 0,1 p.p. no trimestre. Já o da pessoa jurídica alcançou 1,1%, queda de 0,1 p.p. no ano e aumento de 0,1 p.p. no trimestre.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias ficaram em R$ 4,7 bilhões, alta de 26,8% ante 2020 e de 7,6% no trimestre.
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