Familiares de vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, o centro de treinamentos do Flamengo, foram barrados ao visitar o local na manhã deste sábado (8). Eles prestariam uma homenagem aos meninos mortos na tragédia, que completa um ano.
Amigos e parentes das vítimas Christian Esmério, Jorge Eduardo e Pablo Henrique levaram velas e flores brancas para relembrar os garotos. Só os familiares de Pablo conseguiram entrar no CT. O restante teve de ficar do lado de fora.
Segundo o Flamengo, foram barrados porque, diferentemente da família de Pablo, não haviam feito um pedido prévio de entrada nas instalações do clube. "Precisar de autorização para fazer uma oração é humilhante", afirma Wedson Cândido, pai de Pablo, sobre a situação.
Um ano depois do incêndio, o Flamengo negocia indenizações às famílias das vítimas. O clube já se acertou com quatro delas.
Um dos acordos, ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso, estipula que os indenizados e o clube concordam em não divulgar os termos e condições financeiras em que eles foram firmados, mantendo-os sob estrita confidencialidade, incluindo detalhes das negociações que precederam o acerto.
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