Denuncie!
Ao presenciar ou ao
ser vítima de violência moral no trabalho, procure os órgãos e entidades
representativas dos trabalhadores. Ocultar a agressão por medo de represálias
só fortalece o agressor. Informe-se. A informação é a maior arma que o trabalhador tem para
defender-se eficazmente contra a prática do assédio moral nas empresas. É
preciso conhecer bem seus direitos e como agir ao presenciar ou vivenciar um
episódio como esse. Já existe farta literatura e muitos sites dedicados ao
assédio moral. Por exemplo: www.assediomoral.org / www.assediomoral.com.br / www.saudeetrabalho.com.
São exemplos
de assédio moral:
Como combater o assédio moral?
RESISTA! Anotar, com detalhes, todas as situações sofridas (dia, mês,
ano, hora, local, nome do agressor (a), testemunhas, reproduzir a conversa etc.
É importante não se deixar abater e conversar com colegas de trabalho e com a
família sobre a situação.
SEJA SOLIDÁRIO! Estar atento à ocorrência de atos injustos ou arbitrários
contra si ou contra colegas. Não se isolar, nem se afastar da vítima.
Fortalecer laços sinceros de amizade favorece confiança e capacidade para
enfrentar situações adversas no trabalho. ORGANIZE-SE! Busque o apoio
dos colegas e dos representantes sindicais de forma a evitar conversas entre o
agressor (a) e a vítima sem testemunhas MANIFESTE-SE! Não permita
que as agressões se prolonguem. Procurar dar visibilidade à situação. Os
metalúrgicos têm, além do RH de suas empresas, a Cipa local, os representantes
dos trabalhadores no local de trabalho (diretores sindicais), o Sindicato e
vários outros canais para denunciar a violência.
A conclusão é óbvia
A incidência de distúrbios físicos e mentais
entre a categoria metalúrgica está crescendo e um dos grandes causadores desses problemas
todos é um só: o assédio moral.
Secretário Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia.
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