Baiano detalhou todo o ato sexual e falou de intimidades da mulher em entrevistas
O pai da mulher que teve relações sexuais com o morador de rua Givaldo Alves, 48 anos, prestou queixa à polícia contra o sem-teto. No boletim de ocorrência, registrado na 16ª DP, em Brasília, o sogro do personal trainer Eduardo Alves acusa Givaldo pelo crime de difamação. Nesta sexta-feira (25), vídeos de entrevistas com o baiano contando detalhes do ato sexual repercutiram na internet.
A advogada Auricélia Vieira, que está à frente do caso, contou ao Metropoles que a Polícia Civil ainda estuda quais providências serão tomadas.
Na quinta-feira (24) Givaldo Alves falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista ao Metrópoles. Na conversa, contou não ter arrependimentos, apesar da surra. Givaldo deu detalhes do encontro com a mulher e garantiu que não houve qualquer tipo de violência. Ele disse que estava na rua quando ela o chamou para ir até seu carro.
Na manhã desta sexta-feira (25), imagens gravadas pela TV Bandeirantes vazaram e foram parar na internet. Na entrevista, Givaldo dá mais detalhes da relação sexual, incluindo obscenidades que teria dito à mulher. A emissora emitiu uma nota oficial repudiando o vazamento de um trecho. Segundo a Band, o corte vazou de seu sistema interno, de forma ilegal e mal intencionada. Também foi aberta uma investigação interna para averiguar o caso.
Laudo aponta alucinações
A mulher de 33 anos que teve relações sexuais com o morador de rua Givaldo Alves sofre de "transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica", segundo o laudo
emitido em 15 de março por um médico psiquiatra do Hospital
Universitário de Brasília (HUB). Ela segue internada e sem previsão de
alta médica. Segundo o relatório, a paciente está em tratamento
psicofarmacológico e em terapia antirretroviral profilática.
“Aguardamos ainda a melhora clínica da paciente”, diz documento.
Ela deu entrada no HUB um dia antes do laudo ter
sido assinado. O caso envolvendo a mulher, o seu marido Eduardo Alves e
Givaldo aconteceu no dia 9 de março. No dia 10, Eduardo a levou no Hospital de Base, onde inicialmente os psiquiatras perceberam que havia alterações de comportamento.
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