Embora já tenha produzido conteúdo animado realmente memorável (as séries do Homem-Aranha e dos X-Men, por exemplo), a Marvel nunca foi muito reconhecida por seus desenhos animados, sejam séries ou filmes. E aqui, fizemos uma lista com as 10 animações mais esquecidas baseadas em personagens e HQs da editora!
Iron Man: Armored Adventures
Embora a ideia de um Homem de Ferro adolescente tenha acabado gerando uma catástrofe nos quadrinhos, muitos quiseram revisitá-la após o sucesso do primeiro filme do herói. Assim, em 2009, nascia a breve Iron Man: Armored Adventures, que durou duas temporadas seguindo as aventuras de Tony Stark, James Rhodes e Pepper Potts, todos jovens e enfrentando vilões como Obadiah Stane e Justin Hammer.
A história não se baseava com fidelidade em nenhum arco dos quadrinhos e chegou a tomar uma série de liberdades criativas, como o Mandarim, que era alter-ego de Gene Khan, um amigo de Tony que se tornara um anti-herói com o mesmo nome do vilão dos quadrinhos.
Marvel Anime
Em 2010, a Marvel estava tentando expandir um pouco os seus horizontes. Para isso, ela fez uma breve parceria com a Madhouse para lançar quatro séries de doze episódios em formato anime, cada qual focada em um personagem específico, e sendo exibidas no Japão entre 2011 e 2012.
A partir daí, surgia Homem de Ferro, com Tony indo ao Japão enfrentar o Zodíaco; X-Men nas terras orientais contra os U-Men e o Clube do Inferno; Blade caçando Deacon Frost e sua turma de vampiros e Wolverine lutando contra seu clássico vilão, Shingen. Pouco tempo depois, a Marvel chegou a produzir dois longas animados em parceria com a Madhouse, um voltado para o Homem de Ferro e o outro para a Viúva Negra e o Justiceiro, e ninguém parece lembrar muito bem dessa investida oriental.
Quarteto Fantástico: Os Maiores Heróis da Terra
Apesar de excelentes títulos e histórias nos quadrinhos, os últimos quinze anos não têm sido muito felizes para o Quarteto Fantástico. Nos cinemas, a equipe protagonizou três filmes duramente criticados pelos fãs e pelo público leigo. E nas animações, em 2006, tivemos uma série pouco lembrada por todos.
Trazendo uma versão mais jovem do quarteto, a série enfrentou problemas em sua distribuição, tendo apenas uma temporada, mas exibida ao todo em quatro anos, devido às mudanças de emissoras e problemas com audiência.
Homem-Aranha: Ação Sem Limites
A série animada do Homem-Aranha da década de 90 foi um dos maiores sucessos que a Marvel já teve na televisão. Porém, quando o seriado chegou ao fim em 1998, a editora estava obrigada contratualmente a criar outra série do personagem com a Fox Kids. E o resultado foi Homem-Aranha: Ação Sem Limites.
O desenho procurou inovar, criando uma história futurista para o personagem - até mesmo para se desviar da narrativa que seria usado no primeiro filme do super-herói, lançado poucos anos depois. Aqui, o herói iria parar na Contra-Terra, onde enfrentaria ninguém menos que o Alto Evolucionário. Porém, devido à concorrência da época (Pokémon, Batman do Futuro), a série foi cancelada com apenas uma temporada.
Avengers: United They Stand
Embora os Vingadores atualmente sejam uma marca poderosa dos quadrinhos e da cultura pop, nem sempre foi assim. Após o sucesso das séries animadas dos X-Men e do Homem-Aranha, a Fox Kids planejou lançar uma série dos Heróis Mais Poderosos da Terra em 1999, intitulada Avengers: United They Stand.
Em vez de focar nos principais heróis da equipe, a série buscou adaptar os Vingadores da Costa Oeste (ou quase isso), todos com uniformes alterados, mais similares a armaduras do que os trajes das HQs. Considerada uma das animações mais fracassadas da Marvel, a série durou uma temporada e muitos fãs fazem questão de apagá-la da memória.
Homem-Aranha: A Nova Série Animada
Depois de Homem-Aranha: Ação Sem Limites, a Marvel deu um tempo na produção de animações para o Escalador de Paredes. Porém, o primeiro filme do herói despontou em 2002, gerando um grande sucesso para a editora e para a Sony, que resolveu produzir uma série em 3D vagamente situada na mesma cronologia do filme.
Spider-Man: The New Animated Series trazia como o dublador de Peter ninguém menos que Neil Patrick Harris, o que não a salvou das críticas em relação à sua animação mal-feita (mesmo para a época). Sua primeira temporada foi exibida na MTV, mas devido à baixíssima audiência, a animação foi cancelada.
Pantera Negra
Em 2010, a Marvel planejou adaptar alguns de seus arcos mais famosos no formato de motion comic - o quadrinho era escaneado e as principais imagens ganhavam movimento, além do trabalho sonoro, como no bloco Marvel Super Heroes, da década de 60. Nisso, veio a ideia de adaptar o arco "Quem é o Pantera Negra?", de Reginald Hudlin e John Romita Jr.
O motion comic teve seis episódios, adaptando com primor a história dos quadrinhos e com um elenco de vozes sensacional: Djimon Hounsou como Pantera Negra, Kerry Washington e Alfre Woodard. Infelizmente, a série caiu no esquecimento, embora seja um dos melhores e mais bem-produzidos "quadrinhos em movimento" da editora.
Pryde of the X-Men
Pryde of the X-Men é uma das raras ocasiões onde o piloto de uma série acaba gerando o cancelamento da temporada, mas ganha um título cult e é lembrado com carinho por alguns fãs, embora esquecido no âmbito geral. A animação foi a primeira tentativa de trazer os X-Men para a televisão em aventuras próprias.
A história, bem simplificada, gira em torno dos heróis mutantes caçando Magneto e sua Irmandade de Mutantes, enquanto Kitty Pryde se une à escola e conhece seus aliados. Curiosamente, a série (que durou apenas um episódio) tinha narração do próprio Stan Lee, mas felizmente foi cancelada para dar lugar à clássica X-Men: A Série Animada.
Mulher-Aranha
Embora muitos não devam saber, a Marvel criou a Mulher-Aranha em 1977 para que uma empresa não pudesse lançar uma animação de mesmo nome e gerar conflitos com o Homem-Aranha. Aproveitando a heroína recém-criada, a editora lançou uma série própria para ela em 1979, mas com uma história muito diferente de sua contraparte dos quadrinhos.
Aqui, em vez de ser uma super-espiã, Jessica Drew era a editora de uma revista que ganhara poderes quando criança, por receber um soro experimental. Na série, ela não possuía super-força, mas tinha telepatia e uma espécie de precognição. Devido à baixa audiência, a série foi cancelada depois de apenas treze episódios.
Surfista Prateado
Na metade da década de 90, a Marvel definiu um próprio bloco na Fox Kids, adaptando seus principais heróis. Na época, os X-Men, o Homem-Aranha, o Homem de Ferro, o Quarteto Fantástico e o Incrível Hulk tinham suas próprias séries animadas. E como spin-off da série do Quarteto, surgiu Surfista Prateado.
A série mergulhava nos conceitos dos quadrinhos, adaptando histórias complexas e usando animações que misturavam o 2D tradicional e o 3D gerado por computador. Apesar da boa audiência, durou apenas uma temporada e foi cancelada devido aos problemas financeiros da Marvel em 1998, se tornando uma das animações mais esquecidas da editora, apesar de sua qualidade.
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