Há 11 anos o setor siderúrgico de Açailândia vem passando por serias dificuldades, desde 2008 o setor siderúrgico nunca mais foi o mesmo, em capacidade produtiva e captação de mão de obra.
Com redução anual considerável de
produção e mão de obra, demissões em massa marcaram os últimos 11 anos no setor
siderúrgico no município.
Com fechamento de siderúrgicas como: FERGUMAR, SIMASA e PINDARÉ, o cenário da empregabilidade e produção do setor siderúrgico em Açailândia quase ficou inviabilizado. .
No inicio dos anos 2000
Açailândia se destacava sendo uma das 20 melhores cidades para investimentos
industriais no Brasil, obtendo a 03 maior arrecadação do estado do Maranhão, 19 anos após a realidade é outra, vivenciamos um município atolado em crise politica, crise social fomentada devido o grande índice de desempregados o maior de sua historia.
Açailândia passou da 03ª maior arrecadação do estado para a 12ª colocação em 2019. O setor
Siderúrgico até o ano de 2007 empregava de forma direta cerca de 06 mil
trabalhadores, gerando mais de 20 mil empregos indiretos, distribuídos
por prestadores de serviços e empresas secundarias.
Em 2019 apenas duas siderúrgicas estão em atividades com sua
capacidade de produção reduzida, (VIENA E GUSA) pouco mais de 02 mil
trabalhadores estão empregados no setor. Essa é a realidade que perpetua a alguns anos e afeta
diretamente toda economia do município, facilmente percebido pelo comercio
local.
A situação só
não está pior no setor siderúrgico devido forte investimentos realizados pelas siderúrgicas:
Gusa Nordeste e Viena Siderúrgica, que ainda permanecem em atividade lutando bravamente.
Foram aplicados Investimentos que proporcionaram a competitividade das indústrias no mercado
mundial e nacional, investimentos em novas tecnologias como: Plantio de
Florestas, Geração de Energia Elétrica, Injeção de Fino de Carvão vegetal,
reaproveitamento de finos de minério entre outros investimentos que contribuem
na qualidade e preço final do ferro gusa.
Na contra mão da crise em
Açailândia o GRUPO FERROESTE vem realizando grandes investimentos
no setor siderúrgico através da ACIARIA, AVB – AÇO VERDE DO BRASIL, esses
investimentos podem resgatar o setor siderúrgico e colocar novamente o setor em
um patamar ainda melhor que 2007.
O GRUPO FERROESTE apostou
em um novo conceito, passando de produtor de ferro gusa para produtor de Aços
Laminados AVB Aço Verde do Brasil, com capacidade de 600 mil toneladas ano de
aço laminados produzidos como chapas e vergalhões entre outras oportunidades
produtivas que AVB pode produzir em sua planta industrial.
As Novas oportunidades e
geração de empregos foram criadas já na primeira etapa do projeto AVB – AÇO VERDE DO BRASIL, nessa fase a AVB passou a produzir tarugos de aço. Atualmente o setor de laminação foi inaugurado ampliando sua produção e produtos como vergalhões, fio maquina entre outros produtos laminados.
Açailândia historicamente
sempre foi desde o inicio um município industrializado, há AVB
juntamente com as Siderúrgicas Viena e Gusa Nordeste tem um papel fundamental
na continuação desta historia.
Cabe ao poder político, municipal, estadual e federal contribuir com a manutenção desses
investimentos, garantir a permanência dos trabalhadores que estão empregados e fomentar novos postos de trabalho, ampliando novos setores
produtivos e comerciais com parcerias publicas e privadas, com intervenções dos poderes legislativos e executivos que tenham como principio ajudar a desenvolver um plano sustentável nas áreas tributaria, ambiental e comercial, oportunizar desburocratizando setores importantes para a industria.
Os governos precisam urgentemente investir na infraestrutura na região sul do maranhão e mudar suas politicas de barreiras econômicas.
Temos que melhorar em muitas questões, uma delas está a logística industrial.
Precisamos rever a nossa carga tributaria, oferecer condições de logística para escoação de produção em escala industrial, seja ela no campo ou na cidade, temos que oferecer condições diferenciadas para que possamos atrair novos investimentos para o município de Açailândia. O governo estadual precisa urgentemente revisar as leis ambientais e suas interpretações, para que as licenças ambientais não fiquem travadas na secretaria de meio ambiente, atrapalhando o desenvolvimento industrial e social, por falta de intendimentos jurídicos, como acontece nos dias atuais. Não podemos achar que já temos o bastante, estamos longe do ideal, mas sabemos como fazer para atrair novos investimentos, ofertando oportunidades de negócios sem burocracia, sem demagogia, e principalmente sem oportunismo político.
Ver. Jarlis Adelino |
Temos que melhorar em muitas questões, uma delas está a logística industrial.
Precisamos rever a nossa carga tributaria, oferecer condições de logística para escoação de produção em escala industrial, seja ela no campo ou na cidade, temos que oferecer condições diferenciadas para que possamos atrair novos investimentos para o município de Açailândia. O governo estadual precisa urgentemente revisar as leis ambientais e suas interpretações, para que as licenças ambientais não fiquem travadas na secretaria de meio ambiente, atrapalhando o desenvolvimento industrial e social, por falta de intendimentos jurídicos, como acontece nos dias atuais. Não podemos achar que já temos o bastante, estamos longe do ideal, mas sabemos como fazer para atrair novos investimentos, ofertando oportunidades de negócios sem burocracia, sem demagogia, e principalmente sem oportunismo político.
Estamos perdendo
investimentos na área privada há muitos anos, Açailândia não aguenta mais,
“VAMOS MUDAR AS POLITICAS PUBLICAS E TRIBUTARIAS” ou continuaremos COM ESSE
ALTO ÍNDICE DE DESEMPREGO no município. Vereador Jarlis
Adelino.
Por: Jarlis Adelino
Por: Jarlis Adelino
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