Embora só os asteroides que estão em rota direta de colisão com a Terra representem uma ameaça real, a humanidade deve contudo se preparar para essa eventualidade.
Enquanto os cientistas estão tentando descobrir uma maneira de lidar com rochas gigantescas que se movem a tremendas velocidades pelo espaço próximo do nosso planeta, o responsável pela área de Defesa Planetária da NASA, Lindley Johnson, advertiu que a humanidade não deveria se preocupar com as despesas relacionadas com a defesa contra uma possível colisão com asteroides, escreve o tabloide britânico Daily Express.
Em uma entrevista com o jornalista Bryan Walsh sobre o seu livro publicado recentemente "Fim dos Tempos", o jornal destaca que os asteroides podem não representar a maior ameaça para a humanidade, mas o perigo que encerram não deve ser ignorado.
"Da lista de coisas com que as pessoas devem se preocupar, os Objetos Próximos à Terra não estão no topo de prioridades. Mas este [evento] tem o potencial de ser a catástrofe natural mais devastadora alguma vez conhecida pela humanidade", disse Johnson.
De acordo com ele, a alocação de fundos adicionais para lidar com esta hipotética ameaça seria uma decisão prudente, porque "todo o dinheiro aplicado nesta causa valeria a pena se ajudasse a prevenir um evento que iria exigir bilhões de dólares para a situação voltar ao normal, isso se formos capazes de nos recuperar", advertiu cientista.
"Vale certamente a pena os governos gastarem um pouco das suas reservas para localizar estes objetos com antecedência, porque você não poderá fazer nada se primeiro não os encontrar", ressaltou Johnson.
A NASA junto com ESA (Agência Espacial Europeia), estão colaborando para lançar uma missão que deverá acontecer em 2023. As agências devem testar a capacidade de desviar a órbita do Didymos 65803, um asteroide potencialmente perigoso de 775 metros, orbitado por uma "lua" de 160 metros, informalmente chamada de "Didymoon"
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