O Flamengo foi um dos clubes brasileiros que mais investiu em grandes contratações em 2019. Durante a última janela de transferências, que foi aberta no dia primeiro de julho, o clube Rubro-Negro anunciou a chegada de quatro reforços para o elenco, Rafinha, Pablo Marí, Gerson e Filipe Luís. Neste momento, a cúpula do Mais Querido busca um atacante, a pedidos do técnico Jorge Jesus, e Mario Balotelli é o principal nome para ocupar esta posição.
Tais movimentações que os clubes brasileiros têm feito, como Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, foram criticadas pelo ex-jogador Neto, por um texto publicado em seu blog.
Na publicação, o comentarista destaca a força do Marketing e dos dirigentes de futebol nestas contratações. Além disto, Neto questionou a origem do dinheiro utilizado pelos times para contratar novos reforços, e também comparou os valores das tratativas entre os clubes e os jogadores com a desigualdade social existente no Brasil.
— Querem saber o que eu acho? Penso que a competição de bastidores para impactar mais passou a ser prioridade para alguns dirigentes de futebol. O planejar um elenco equilibrado ficou para segundo plano. Ou seja, me parece que os departamentos de marketing estão fazendo a festa enquanto os técnicos sofrem para escalar um amontoado de estrelas que na maioria das vezes não tem rendido o esperado por aqui. E a única pergunta que me vem a mente é: de onde esses clubes estão tirando tanto dinheiro para a contratação desses caras? Aliás, será mesmo que essa “boleirada” merece receber tanta grana, tendo em vista que vivemos em um país com tanta dificuldade e disparidade social?
CONFIRA NA ÍNTEGRA:
Quando a ‘mamãe’ Leila, presidente da patrocinadora master do Palmeiras, ajudou o clube a formar um elenco de jogadores caros, causou uma movimentação grande no futebol. Afinal como pode um time de futebol investir tanta grana assim em reforços? O tempo provou que esses jogadores caros, como os gringos Borja e Guerra, por exemplo, não era lá essas coisas. Mas ainda assim uma equipe forte foi criada que teve como prêmio o título do Brasileirão do ano passado. Vencido por méritos, mas pouco para quem tinha a expectativa do bi da Libertadores e do inédito Mundial de Clubes.
Mas virou o ano e em 2019 o Flamengo, que também já vinha gastando uma baita grana em jogadores consagrados, quis superar todas as expectativas. Contratou Rodrigo Caio a peso de ouro, o Gabigol, artilheiro do último Brasileirão; De Arrascaeta, destaque do Cruzeiro; Bruno Henrique; além do volante Gérson e dos laterais Rafinha e Filipe Luís, os três vindos do futebol europeu. Foram gastos mais de R$ 200 milhões nessas transações. Títulos importantes? Só o Carioca… muito pouco para a alta expectativa. E ainda estão falando em uma possível chegada do italiano Mario Balotelli, é brincadeira???
Agora é a vez do São Paulo, que já havia gastado uma tremenda grana na contratação do centroavante Pablo do Athlético/PR. Repatriou também Hernanes, Tchê Tchê, Tiago Volpi e o Alexandre Pato. E pra coroar uma gastança desenfreada para tentar salvar o ano anunciou as chegadas dos laterais veteranos e estrelados Daniel Alves e o espanhol Juanfran, ex-Seleção. Ambos com 36 e 34 anos, respectivamente.
Querem saber o que eu acho? Penso que a competição de bastidores para impactar mais passou a ser prioridade para alguns dirigentes de futebol. O planejar um elenco equilibrado ficou para segundo plano. Ou seja, me parece que os departamentos de marketing estão fazendo a festa enquanto os técnicos sofrem para escalar um amontoado de estrelas que na maioria das vezes não tem rendido o esperado por aqui.
E a única pergunta que me vem a mente é: de onde esses clubes estão tirando tanto dinheiro para a contratação desses caras? Aliás, será mesmo que essa boleirada merece receber tanta grana tendo em vista que vivemos em um País com tanta dificuldade e disparidade social?
Fonte: colunadofla.com
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