Eles surgiram como maiores destaques de seus times
e esperanças de dias de glórias para suas torcidas. No entanto, com o passar do
tempo, as decepções foram maiores do que as alegrias. Relembre
aqui alguns nomes que, antes considerados craques, hoje passam por
momentos apagados em suas carreiras.
Moraes |
Moraes - Revelado pelo Vasco da Gama em 2002, o meia era considerado uma grande promessa no Gigante da Colina. Por conta de problemas com dirigentes, acabou indo para o Corinthians. Sua última equipe foi o Bahia e hoje, quem era tido como futuro ídolo, não tem nem mesmo um clube para atuar
Boquita |
Boquita - Tratado como joia no início da carreira, quando se destacou na
Copa São Paulo de Futebol Júnior, Boquita participou da conquista da Copa do
Brasil e do Campeonato Paulista, em 2009, pelo Corinthians. Emprestado para a
Portuguesa, o volante participou da "Barcelusa", equipe que teve um
excelente desempenho durante a Série B em 2011 e ia demonstrando grandes
exibições. Contudo, uma lesão mal tratada o tirou por seis meses do gramado e o
jovem atleta não voltou a ter as mesmas boas atuações. Hoje, no Atibaia,
Boquita tenta retornar a boa forma que o credenciou a uma promessa do futebol
brasileiro.
Lulinha |
Lulinha - Com uma extensão
carreira nas categorias de base da Seleção Brasileira, subiu com apenas 17 anos
para a equipe principal do Corinthians. Carregando o peso de maior artilheiro
juvenil do Timão, com 297 gols nas divisões de acesso, era nome certo na boca
torcida. Contudo, o jovem não soube lidar com a pressão e seu futebol foi se
esvaindo, até que decidiu ir para o Estoril. Hoje, no Bahia, convive com
atuações muito irregulares, bem distante de quando surgiu para o mundo da bola
Gil |
Gil - Outra
promessa corintiana. Assim como sua rapidez dentro de campo, sua ascensão foi
meteórica, conquistando uma vaga na Seleção e indo atuar no exterior, jogando
pelo Verdy Tokyo do Japão e Gimnàstic da Espanha. De volta ao Brasil, teve
fracas atuações no Cruzeiro, Internacional, Botafogo e Flamengo. Hoje amarga o
ostracismo na Quarta Divisão do Campeonato Paulista, defendendo o União de Mogi .
Tartá |
Tartá - Revelado
pelo Fluminense em 2007, era a aposta do Tricolor das Laranjeiras para grandes
títulos. Destaque soberano nas divisões de base, quase foi campeão das Américas
com o Flu, em 2008. Depois disto, pouco reconhecido e sem chances de
titularidade, foi parar no Atlético-PR. Trocou o Rubro-Negro paranaense pelo
baiano: no Vitória, participou da campanha de acesso do clube à Primeira
Divisão de 2013, mas pouco fez em comparação ao que se esperava no início de
sua carreira. Mais um talento desperdiçado.
Erick Flores |
Erick Flores - o meia era tido como o maior nome das
categorias de base do Flamengo na última década. Sua agilidade e habilidade com
a bola no pé faziam com que todos acreditassem no potencial do garoto.
Infelizmente, para a torcida flamenguista, toda esta capacidade não se traduziu
em prática e o jovem foi mais um a ser queimado precocemente. Sem conseguir
fixar-se em um time, passou por Ceará, Náutico, Boa vista, Duque de Caxias e
Itumbiara, até chegar ao Avaí, onde hoje se encontra.
Toró |
Toró - Seu apelido era devido a ''chuva de gols'' que o pequeno atacante proporcionava nos jogos de futsal, quando era das categorias de base do Fluminense. Chegou em 2006 no Flamengo mas viveu profundos momentos de esquecimento, até que Joel Santana passou a utilizá-lo como volante e a tratá-lo como ''filho''. Em 2010, depois de perder intensas disputadas pela tituralidade, se transferiu para o Atlético-MG e, mais uma vez, não obteve sucesso. Desde dezembro de 2011 atua pelo Figueirense.
Kerlon |
Kerlon - Sua
genialidade passou a ser tratada com o famoso drible da foca, popularizado pelo
atacante. Subiu rápido ao time principal do Cruzeiro e com pouco tempo de
carreira já tinha ido para a Europa, tendo atuado no Chievo e na Inter de
Milão. Passou pelo Ajax, da Holanda, até que voltou ao Brasil para atuar no
Paraná. O Nacional de Minas foi outra parada na decadente carreira do promissor
jovem. Hoje está quase que totalmente esquecido no Fujieda MYFC, do Japão.
Keirrison |
Keirrison - O atacante-sensação surgiu no CENE e seu talento logo chamou a atenção dos dirigentes do Coritiba. Sendo artilheiro dos campeonatos paranaenses de 2006 e 2007, não demorou até alcançar voos maiores: foi parar no Palmeiras. Na capital paulista, o sucesso foi tanto que o atacante chegou a ser contratado pelo Barcelona. Porém, no futebol europeu, sua carreira caiu num ritmo muito rápido. Passou por Benfica e Fiorentina, sem conseguir retornar ao clube catalão. Rumou de volta ao Brasil, onde atuou por Santos e Cruzeiro, até chegar no Coxa Branca novamente.
Giuliano |
Giuliano - A
jóia do Internacional era tido como nome certo para suprir a ausência de
Alexandre Pato no time gaúcho. Formado no Paraná, chegou ao ápice de sua
carreira com 20 anos, sendo o destaque da final da Libertadores de 2010. A ida
para a Seleção do então técnico Mano Menezes não demorou muito e a Europa era
apenas questão de tempo. O meia, inexplicavelmente, sucumbiu a um belo início
de carreira, tendo ido parar no futebol da Ucrânia, no Dnipro. Mais um para a
lista de esquecidos.
André |
André - Surgiu
na mesma safra de Ganso e Neymar. Tido como um atacante extremamente veloz e
habilidoso, logo caiu nas graças da torcida santista, com muitos gols e
formando uma das melhores duplas de ataque do Brasil, ao lado do amigo Neymar.
Seu belo futebol o levou para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Ao ir para o frio e
distante país, seu talento parece ter sido congelado. Foi emprestado ao
Bordeuux da França e, não tendo se adaptado, voltou para o Brasil, indo jogar
no Atlético-MG. No momento mais especial de sua carreira, teve chances na
Seleção, mas não soube aproveitá-las. Passou novamente no Santos mais não ficou
já não carrega a mesma credibilidade dos tempos em que fora revelado,
atualmente joga no Vasco da Gama.
Breno |
Breno - Campeão
Brasileiro de 2007 com o São Paulo e Campeão Alemão de 2007-08 e 2009-10 com o
Bayern de Munique, o zagueiro era considerado disparado o melhor de sua posição
quando atuava no Brasil. Mesmo com todo esse reconhecimento, sua carreira
caminhou para um destino trágico: com problemas alcoólicos, incendiou sua
própria casa na Alemanha e hoje encontra-se preso na Europa. Triste fim para
uma das maiores apostas da Seleção Brasileira para o futuro.
Dentinho |
Dentinho - Foi
da mesma safra de Lulinha, tendo neste, um grande amigo pessoal. No time
principal, contrariando todas as expectativas, fez mais sucesso que o seu
companheiro. Ao lado de Ronaldo, foi campeão da Copa do Brasil e do Campeonato
Paulista, se tornando um dos jovens ídolos da Fiel corintiana. Sua objetividade
e talento, contanto, foram desaparecendo com o tempo, até que foi negociado com
o Shaktar Donetsk, da Ucrânia, onde atua até hoje, esquecido e fora dos
holofotes.
Lenny |
Lenny - Outro jogador tratado como gênio nas categorias de base do Fluminense, surgiu como um raio no futebol. Conquistou a Copa do Brasil em 2007 com o Tricolor das Laranjeiras, mas atravessou má fase e foi emprestado ao Palmeiras. Sem sucesso no Verdão, foi tentar a sorte em Portugal, com o Braga: mais um fracasso. Retornou ao Brasil e tentou recuperar a carreira no Figueirense, mas sem sucesso. Passou ainda pelo Boavista e pelo Desportivo Brasil, até chegar aos dias de hoje, sem clube.
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