A Gol encerrou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 433 milhões, uma melhora de 39% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o prejuízo foi de R$ 715,1 milhões. No semestre, o prejuízo acumulado é de R$ 508,2 milhões.
A empresa registrou aumento de 10,5% na receita por passageiro por quilômetro, consequência da eliminação de rotas deficitárias e um preço médio mais alto das passagens. A empresa também obteve uma queda de 3,4% nas despesas com combustível, fruto de um recuo no preço do petróleo e de uma frota mais nova e mais eficiente.
Esse aumento das receitas e de redução de custos ajudou significativamente a melhorar o resultado operacional, mas não o suficiente para reverter o prejuízo.
O prejuízo operacional ficou em R$ 35 milhões, com margem negativa de 1,8%, ante perda de R$ 320 milhões no mesmo trimestre do ano passado. No semestre, a margem operacional é positiva: 1,7%. A empresa mantém a previsão de entregar margem operacional entre 1% e 3% no ano.
Câmbio
De acordo com a Gol, 77% do prejuízo, ou R$333 milhões, é resultado do impacto da variação cambial nos custos da empresa.
No segundo trimestre, o dólar apreciou 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre (ante igual período de 2012), a alta foi de 8,9%.
Ajuda
O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, afirmou que as empresas aéreas não têm expectativa de obter subsídios ou outra ajuda governamental em reunião com o ministro Moreira Franco (Aviação Civil) agendada para o próximo dia 20. "Nos reunimos com o governo de tempos em tempos e ministro tem demonstrado especial interesse em acompanhar o resultado das companhias".
No ano passado, a Gol obteve prejuízo de R$ 1,75 bilhão e a TAM, de R$ 1,2 bilhão.
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