O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo avalia o pedido da Petrobras sobre o reajuste de preços de combustíveis, mas isso não significa que a reivindicação da estatal será atendida.
O último aumento autorizado pelo governo foi em janeiro deste ano. FOTO: HONORIO BARBOSA/ ARQUIVO
"A Petrobras está permanentemente pedindo aumentos de seus preços, até porque estão defasados há muitos anos. Porém isso não significa que se vá acordar (sobre o assunto)", completou Lobão.
De acordo com o ministro, é necessário examinar o pedido da empresa, processo esse que já está sendo feito pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho de Administração da Petrobras e pelo próprio Ministério de Minas e Energia.
Ainda segundo Lobão, "nenhum aumento de preço é bom", por isso, não foi confirmado que será atendida reinvindicação da Petrobrás.
O último aumento autorizado pelo governo foi em janeiro deste ano, de 10,5% para o diesel e para a gasolina 6,6%.
Especialistas avaliam que a defasagem do preço praticado pela empresa do mercado interno e os praticados no mercado internacional seriam de cerca de 15% para os dois combustíveis.
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