Meia-atacante, que registrou novo Boletim de Ocorrência na última quarta-feira, vê ambiente bom dentro do clube e ganha apoio para continuar
Ainda sem completar um ano de Corinthians desde seu retorno, Willian já teve que ir duas vezes à Polícia denunciar ameaças sofridas: a primeira depois da derrota do Timão para o Always Ready, na altitude da Bolívia, e a segunda na última quarta-feira.
Tais situações em tão pouco tempo criaram um sentimento de insegurança na família do jogador. Mas apesar deste contexto, conforme apurado pelo ge, alguns fatores mantêm o meia-atacante no Timão.
Experiente, Willian imaginava o que poderia encontrar no futebol brasileiro quando decidiu voltar ao Corinthians, mas as ameaças, na visão de pessoas próximas ao jogador, passaram do ponto.
Entendendo, porém, que essas ameaças são exceções entre a torcida do Corinthians, Willian também se apega ao lado corintiano forte que existe em sua família.
Revelado nas categorias de base do clube, o camisa 10 tem uma identificação grande com o Timão. Seu pai, Severino Silva, é torcedor fanático. A volta do filho para o Corinthians até o levou às lagrimas.
O lado família tem pesado, com o acolhimento e proximidade para um jogador que passou a vida na Europa. Além disso, o camisa 10 do Timão se sente bem e enturmado com outros líderes do elenco do Corinthians. O ambiente é bom e ajuda.
Willian, que saiu cedo do Brasil, também mantém a ideia de marcar seu nome no clube na volta ao futebol brasileiro.
Importante no time de Vítor Pereira, o camisa 10 convive com elogios e críticas. É cobrado por mais efetividade nos números. Marcou apenas um gol desde o retorno, por exemplo.
Enquanto isso, o atleta vai tomando as medidas cabíveis para punir os responsáveis pelas ameaças, e o Corinthians também. Na primeira vez, quando outros jogadores também foram insultados, o Timão chegou a fazer um protesto de "apagão" nas redes sociais e de entrevistas.
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