Primeiro caso foi registrado numa tábua de salmão no Xinfadi, maior mercado de alimentos de Pequim
PEQUIM (Reuters) - Depois de semanas sem quase nenhum novo caso confirmado de coronavírus, Pequim registrou dezenas de novas infecções nas últimas horas, todas ligadas a um importante mercado de alimentos, levantando preocupações sobre o ressurgimento da doença no país (2a. onda).
Na última quinta-feira, dia 12 de junho, foi registrado um caso na vigiadíssima capital do País, e desde então o número total subiu para 51, incluindo mais oito nas primeiras sete horas do domingo.
De acordo com a autoridade de saúde da cidade, o rastreamento de contatos mostrou que todas as pessoas infectadas haviam trabalhado ou comprado em Xinfadi, considerado o maior mercado de alimentos da Ásia, ou esteve em contato com alguém que estava lá.
O surto em Pequim já se espalhou para a província de Liaoning, no nordeste do país.
Segundo a autoridade sanitária da província, dois novos casos confirmados em Liaoning neste domingo eram de pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados em Pequim.
Pelo menos 10 cidades chinesas, incluindo Harbin e Dalian, pediram aos moradores que não viajem para a capital ou que relatem às autoridades caso tenham feito a viagem recentemente.
"Pequim entrou em um período de atenção extraordinário", disse o porta-voz da cidade, Xu Hejian, em entrevista coletiva neste domingo.
O mercado foi fechado antes do amanhecer no sábado e o distrito onde ele fica se colocou em "estado de emergência de guerra".
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