Em 2015, dois brasileiros foram executados na Indonésia por terem sido condenados por tráfico. Ministro da Defesa já disse que sargento da FAB será julgado ‘sem condescendência’
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta
sexta-feira (28) ser uma “pena” que o sargento Manoel Silva Rodrigues
tenha sido preso na Espanha, e não na Indonésia.
Bolsonaro deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva em Osaka (Japão), onde participa da cúpula do G20.
Na última terça (25), o sargento da Força Aérea Brasileira foi preso no aeroporto de Sevilha com 39 quilos de cocaína.
Rodrigues atua como comissário de bordo numa aeronave que, segundo a TV
Globo apurou, faz a rota presidencial antes do avião do presidente da
República.
“Aquele elemento ali traiu a confiança dos demais. Traiu a confiança,
sim. Olha, pena que não foi na Indonésia. Eu queria que tivesse sido na
Indonésia, tá ok? Ele ia ter o destino que o Archer teve no passado”,
afirmou o presidente da República.
Em janeiro de 2015, o brasileiro Marco Archer foi executado na
Indonésia por ter sido condenado à morte por tráfico de drogas. Em 2004,
ele havia sido preso no país tentando entrar com 13 quilos de cocaína.
Três meses depois, em abril de 2015, o brasileiro Rodrigo
Gularte também foi executado na Indonésia pelo mesmo motivo. Ele havia
sido preso em 2004 por tentar entrar no país com 6 quilos da droga.
Conforme o Artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos direitos e
garantias fundamentais, não haverá pena de morte no Brasil “salvo em
caso de guerra declarada”.
Segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o sargento
Manoel Silva Rodrigues será julgado no Brasil e na Espanha “sem
condescendência”.
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