A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar nesta quarta-feira (23) o trecho da medida provisória do programa Mais Médicos inserido pelo líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (PSDB-SP), que determinava a revalidação de diplomas dos profissionais nos casos de renovação do contrato de trabalho com o Ministério da Saúde.
A presidenta não derrubaria a emenda no plenário do Senado para evitar o retorno do texto para a Câmara, onde o embate contra o programa federal de 'importação' de médicos foi mais criticada.
A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União, um dia após Dilma sancionar publicamente a medida provisória em cerimônia no Palácio do Planalto. Com o com a exclusão da emenda volta o texto original do governo, prevendo a prorrogação automática do contrato por mais três anos, podendo atingir o total de seis anos, sem a validação de diploma.
O líder do PSDB criticou o veto, afirmando que sua emenda foi colocada na medida provisória com aval do Planalto. "O ministro Padilha se comprometeu em aceitar a emenda do PSDB e agora tivemos essa surpresa pelo Diário Oficial", diz Sampaio.
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