Saiba como proteger seus filhos e quais os primeiros sintomas
Em Salvador (BA), já foram notificados mais de 50 casos em crianças. Apenas uma creche em Entre Rios do Oeste (PR) teve mais de 100 crianças infectadas, o que corresponde a metade dos alunos. Na época, a instituição teve as aulas suspensas. Em Maringá (PR), a secretaria de saúde afirma que 2019 já apresenta o triplo de casos em relação aos anos anteriores. Uma creche em Ourinhos (SP) registrou 20 alunos com a doença mão-pé-boca. São Gabriel (RS) teve 60 crianças infectadas. Como evitar a doença mão-pé-boca
A doença mão-pé-boca é causada pelo vírus cosxackie, altamente contagioso. De acordo com o infectologista Claudio Gonsalez, a doença mão-pé-boca é uma síndrome mais frequente em crianças de até cinco anos de idade, embora possa afetar também adultos.
É comum que ela se prolifere em creches e escolas. A transmissão acontece tanto pela via oral, onde há contato com a saliva e outras secreções das vias respiratórias, feridas, alimentos ou objetos contaminados quanto via fecal-fezes de pacientes infectados. A pessoa recuperada pode ainda transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
O contato oral é a principal fonte da doença mão-pé-boca. A doença se espalha pessoa a pessoa por
- Secreções nasais ou secreção da garganta
- Saliva
- Fluido de bolhas
- Fezes
- Gotículas respiratórias pulverizadas no ar após tosse ou espirro
Por isso, é importante que os pais fiquem atentos aos sinais da doença para evitar que seus filhos não transmitam o vírus para seus colegas.
Certas precauções podem ajudar a reduzir o risco de infecção com a doença mão-pé-boca:
- Lavar as mãos com cuidado
- Desinfetar áreas comuns
- Ensinar bons hábitos de higiene
- Isolar pessoas contagiosas
Quais os primeiros sintomas da síndrome mão-pé-boca
Os primeiros sintomas da doença mão-pé-boca são febre de 38 a 39 graus e dores de garganta. Após dois dias, aparecem lesões (feridas avermelhadas) na região dos pés, mãos e interior da garganta, que podem ou não se espalhar para as coxas e nádegas. Em alguns casos a criança não apresenta sintomas aparentes.
Se o quadro for mais grave, as lesões podem se transformar em pústulas ou bolhas, que estouram depois de seis dias. Por conta das lesões no fundo da garganta, o paciente também sente dificuldade de engolir líquidos ou alimentos.
Essas lesões costumam desaparecer entre 5 e 7 dias juntamente com a febre, mas as bolhas na boca podem permanecer por até quatro semanas.
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