Um painel da FDA acaba de recomendar a aprovação de uma terapia que altera as células de pacientes com leucemia para combater o câncer
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12 jul 2017, 19h26
Um painel da FDA, agência americana que regulamenta alimentos e medicamentos, recomendou nesta quarta-feira a aprovação da primeira terapia 100% individual contra câncer no país. O tratamento em questão, fabricado pela Novartis e chamado CTL019, altera as próprias células do paciente, transformando-as no que os cientistas chamam de “droga viva”, de acordo com informações do jornal americano The New York Times, “programada”
para combater a leucemia. O aval inédito deixa o medicamento um passo
mais próximo da aprovação pela agência e abre caminho para uma nova era
na medicina.
Em decisão unânime (10 a 0) o comitê da FDA afirmou que os benefícios
da terapia superam seus riscos e recomendou sua aprovação para o
tratamento de leucemia linfoblástica aguda de células B
resistente ao tratamento ou com recidiva em crianças e jovens com idade
entre 3 e 25 anos. Esse é o câncer mais comum diagnosticado em crianças,
que representa aproximadamente 25% dos diagnósticos da doença em
pacientes com menos de 15 anos. No entanto, o tratamento beneficiaria
apenas os 15% dos casos nos quais a doença não responde ou volta.
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