Uma criança do estado americano de Mississipi, que havia sido considerada curada da Aids desde março do ano passado, voltou a apresentar sinais do vírus HIV. A possibiliadade foi considerada após um exame de sangue rotineiro.
De acordo com o jornal The New York Times, este comunicado é um choque para os orgãos federais de saúde, já que em 2013, quando a mesma criança foi aparentemente curada, a possibilidade de que um tratamento prematuro e agressivo poderia reverter a situação de recém-nascidos infectados pelo vírus gerou uma onda de otimismo em relação à cura da Aids. Para Hannah B. Gay, pediatra no Centro Médico da Universidade de Mississipi, que tratou a criança, a notícia foi como ''um soco no estômago''.
Após o caso de Mississipi, médicos americanos tinham esperança de construir uma clínica mundial de experimentos, onde aproximadamente 450 bebês, escolhidos devido as mães serem portadoras do vírus e que não tiveram tratamento, seriam submetidos à medicamenção da chamada Terapia Tripla. Se as crianças infectadas pelo HIV não demonstrassem sinal do vírus após 48 semanas de tratamento, a mediacação seria interrompida e seria verificado se houve cura antes que o vírus pudesse estabelecer uma reserva de células infestadas.
Ao entrar no corpo humano o vírus ataca os glóbulos brancos e se multiplica em milhões de cópias. Segundo o The New York Times, para uma das médicas que estuda o caso, Deborah Persuad, o fato de uma criança ter ficado livre do vírus por dois anos não tem precedentes, já que normalmente o vírus volta a dar sinais em poucas semanas.
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