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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Mesmo com freio da China, alta de preços do minério de ferro no Brasil deve continuar

 Minerio de Ferro

China está emprenhada em colocar um freio de arrumação nos preços do minério de ferro, que tocaram em máximas históricas neste ano impulsionada pela alta demanda. Até o momento, parece que as medidas vêm dando resultados.

No mercado doméstico, o cenário é um pouco diferente: de acordo com a Platts, para o mês de junho e julho as siderúrgicas brasileiras anunciaram um amplo reajuste de preços: CSN (CSNA3) (7,5% em junho e 7,5% em julho), Usiminas (USIM5)(10% para BQ – laminado a quente) e BF (laminado a frio) e 15% para revestidos, e Gerdau (GGBR4) (6% para BQ e chapa grossa, com possibilidade de acréscimo de 4% em julho).

Segundo a Ágora Investimentos, a diferença entre os preços das fábricas e a distribuição pode ultrapassar 50%.

Ainda de acordo com os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi, até o momento, a demanda saudável e os longos prazos de entrega estão levando as siderúrgicas domésticas a continuar pressionando por aumentos de preços em junho e julho.

Porém, os valores já começam a serem negociados com prêmios acima da média histórica (cerca de 20% para aços planos e 23% para aços longos).

“Em nossa opinião, isso pode dificultar a implementação de novas iniciativas de preços / atrair mais importações”, disseram.

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