O Presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, diz que déficit na produção de papel higiênico está atrelado ao aumento de demanda de entregas marítimas e a escassez de cargueiros. Empresa é uma das 10 maiores produtoras de celulose do mercado global
Em meio à pandemia da COVID-19, o mundo poderia passar a enfrentar déficit de papel higiênico, segundo advertiu o presidente da empresa brasileira Suzano Papel e Celulose, em entrevista à agência Bloomberg.
A causa do alegado déficit é o aumento de demanda de entregas marítimas e a escassez de cargueiros. Os exportadores de bens transportados em contêineres já sentiram o problema. Atualmente, poderiam surgir problemas com cargas em outros tipos de embalagens, como sacos, barris e caixas.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, afirmou em entrevista à Bloomberg sobre o surgimento do problema de exportação de polpa de celulose, utilizada para fabricação de papel higiênico.
A Suzano Papel e Celulose é uma das 10 maiores produtoras de celulose do mercado global, realizando um terço de todas as entregas mundiais de matéria-prima para fabricação de papel higiênico. Vale destacar que a Suzano já recebeu menos entregas em março do que esperava e teve de adiar algumas para abril.
Devido ao aumento da concorrência em navios de carga, os cargueiros de carga geral acabam atracando com menos frequência nos terminais da empresa, segundo Schalka.
"Todos os jogadores sul-americanos que exportam cargas gerais têm enfrentado este risco", disse Schalka.
Schalka está preocupado que os problemas de transporte continuem crescendo e a situação piore. Perturbações significantes no comércio de polpa de celulose podem afetar o fornecimento de papel higiênico se os produtores não tiverem estoques.
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