Na última semana, os controladores de solo da NASA enviaram comandos à Estação Espacial Internacional (ISS) para o despejo de um palete cheio de baterias velhas, com peso total aproximado de 2,9 toneladas — o objeto mais pesado já liberado da ISS. O compartimento de lixo permanecerá em órbita por dois ou quatro anos antes de se queimar ao entrar na atmosfera terrestre.
O transporte de suprimentos para a ISS feito através do Veículo de Transferência H-II (HTV), do programa espacial japonês, é muito comum. Após cumprir seu propósito, o veículo é deixado em órbita para que, posteriormente, ele se queime ao adentrar a atmosfera. Acontece que a carga da vez é gigantesca, mas Leah Cheshier, especialista em comunicações da NASA, diz que, assim como todas as outras, este palete deve queimar “inofensivamente” — se eventualmente sobrar algum pedaço nesse processo, ele cairá sobre o Oceano Pacífico.
O palete entregou à ISS, em maio do ano passado, porta-baterias com seis baterias de íons lítio que foram conectadas à estrutura de energia solar da estação espacial. Essa foi a nona e última vez que uma nave de abastecimento HTV estacionou por lá.
Lixos espaciais são pedaços de espaçonaves, satélites desativados e parte de foguetes usados em lançamentos, que ficam em uma região denominada baixa órbita da Terra. São objetos potencialmente perigosos se caírem na superfície, caso pedaços deles sobrevivam à queima atmosférica.
Mas o controle da missão afirma que este palete peso-pesado que foi liberado da ISS não oferece risco para o planeta. Ele seguirá em uma órbita segura até se queimar totalmente na atmosfera, o que acontecerá dentro de dois ou quatro anos.
Fonte: Futurism
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