Após dizer que homens trabalham mais que mulheres, o ministro da
Saúde, Ricardo Barros, pediu, nessa sexta-feira, desculpas caso tenha
sido mal interpretado.
Na quinta-feira, durante
lançamento de campanha para sensibilizar os homens no cuidado à saúde, o
ministro avaliou que eles procuram menos os serviços de saúde porque
trabalham mais que as mulheres e porque são os provedores da maioria das
famílias brasileiras.
A declaração recebeu críticas e
foi contestada até pela filha de Barros, a deputada estadual Maria
Victoria Borghetti Barros, do PP do Paraná. Em perfil nas redes sociais,
ela postou vídeo em que afirma ter precisado dar um “puxão de orelha”
no pai.
Por meio de nota Ricardo Barros afirmou que se
referia ao número de homens no mercado de trabalho. A comunicação cita
dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A
pesquisa Síntese de Indicadores Sociais aponta que, entre as pessoas
maiores de 16 anos, ocupadas na semana de referência, quase 54 milhões
são homens, 14 milhões a mais que o número de mulheres.
Ele
esclareceu que não fez referência à jornada de trabalho, quando, de
fato, segundo o ministro, as mulheres exercem uma segunda ou terceira
etapa do dia. Ricardo Barros ressaltou que além de trabalhar fora,
cuidar das tarefas domésticas e da família, mulheres ainda arrumam tempo
para cuidar da saúde.
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