Construtora OAS e GRU Airport pegas por trabalho escravo
Parados há uma semana, os bancários contabilizam crescimento no movimento. Nesta quarta (25), estavam paralisadas, em todo o Brasil, 10.024 agências. A informação foi dada por Ademir Wiederkehr, diretor de imprensa da Contraf-CUT, durante a exibição doCâmera Aberta Sindical ontem. Nesta quinta (26), o comando nacional da greve faz plenária de avaliação.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, se comprometeu ontem (25) a colocar na pauta de votações do próximo dia 23 de outubro a proposta (PL 7.495/06) que estabelece o Piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.
A fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), resgatou 111 operários em condições análogas à escravidão em alojamentos precários da construtora OAS nos arredores do Aeroporto de Guarulhos. Os trabalhadores estavam sendo explorados nas obras de construção do Terminal 3.
De acordo com o MPT, eles passavam fome e frio nos alojamentos, onde não havia colchões nem cobertores. Os trabalhadores não estavam alimentados, nem estavam vestidos corretamente, relatou o auditor do Trabalho, Renato Bignami, descrevendo a situação nos 11 alojamentos flagrados em três operações de fiscalização entre 6 e 21 de setembro.
Oriundos de Pernambuco, Piauí, Maranhão e Bahia, os operários foram aliciados em seus Estados de origem por funcionários e "prepostos" da construtora, com a promessa de salários de R$ 1.400,00 mensais.
A OAS e o consórcio GRU Airport, que administra o aeroporto, tiveram bens bloqueados pela Justiça do Trabalho no valor de R$ 15 milhões.
A OAS, que detêm 24,4% do capital social do consórcio Invepar, vencedor do leilão do aeroporto de Guarulhos, também teve de pagar R$ 700 mil a título de verbas rescisórias, indenizações e custeio da hospedagem e despesas de transporte para o retorno dos trabalhadores para suas casas.
Retorno - Todos foram devolvidos a seus Estados às custas da empresa. Além das multas a OAS poderá ter seu nome incluído no cadastro de empresas que utilizam trabalho escravo, afirmou Bignami.
Greve vai crescer, diz líder bancário no Câmera Aberta
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Parados há uma semana, os bancários contabilizam crescimento no movimento. Nesta quarta (25), estavam paralisadas, em todo o Brasil, 10.024 agências. A informação foi dada por Ademir Wiederkehr, diretor de imprensa da Contraf-CUT, durante a exibição doCâmera Aberta Sindical ontem. Nesta quinta (26), o comando nacional da greve faz plenária de avaliação.
Lucro - Também participou do programa Regina Camargo, economista do Dieese. Segundo disse, os bancos brasileiros atingem margem de lucro de 18%, enquanto a média nos países ricos é 11%.
Mais informações:
www.agenciasindical.com.br
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Votação do Piso dos agentes de saúde ficou para outubro
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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, se comprometeu ontem (25) a colocar na pauta de votações do próximo dia 23 de outubro a proposta (PL 7.495/06) que estabelece o Piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.
A presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Ruth Brilhante, afirmou que o momento é de comemoração para a categoria, que espera a aprovação do Piso há seis anos.
Ruth explicou que os Servidores continuarão mobilizadas. "Vamos convocar os agentes de saúde para que venham acompanhar a votação", disse.
Mais informações:www.conacs.com.br
SUS economiza com parcerias
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O programa de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), entre laboratórios farmacêuticos e o Ministério da Saúde, começa a dar resultados. A partir de mudanças feitas na Lei 8.666 (compras governamentais), aliada à centralização das aquisições do SUS, o projeto gera uma economia anual de R$ 3 bilhões no orçamento federal. São 88 contratos de PDPs em vigor, envolvendo 70 laboratórios 17 públicos e 53 privados.
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