Segunda geração da picapinha chega em abril e terá opções voltadas ao trabalho, mas pode custar perto de R$ 90.000 na versão mais cara com cabine dupla.
A FCA já mostrou as primeiras imagens oficiais, mas ainda faltava ver uma fotografia da nova Fiat Strada na vida real em boa resolução.
Não falta mais: neste fim de semana, o perfil do Instagram @ma_4X4 publicou o registro da segunda geração da picapinha saindo do forno – ou melhor, da linha de montagem – na fábrica de Betim (MG), onde ela já está sendo produzida.
Se, por vias oficiais, a nova Strada já revelada tem cabine dupla, quatro portas e pertence à versão de topo Volcano, a deste flagra utiliza cabine simples, faróis halógenos monoparábola e rodas de aço, além de receber para-choques, grade frontal e capas dos retrovisores externos em preto fosco.
Estamos falando da versão de entrada Working, voltada a frotistas e que virá equipada com o velho motor 1.4 quatro-cilindros Fire flex 8V de 88 cv e 12,5 kgfm quando abastecido com etanol.
Segundo o parceiro Autos Segredos, este propulsor estará presente nas duas configurações mais baratas da picape compacta, a já mencionada Working (só cabine simples) e a intermediária Endurance (também com opção cabine dupla).
Já as variantes Freedom e Volcano (tais nomes são herança da prima maior Toro) receberão o 1.3 quatro-cilindros Firefly, também flexível e com duas válvulas por cilindro, mas muito mais moderno, eficiente e forte: 109 cv e 14,2 kgfm com o combustível vegetal.
O câmbio, neste primeiro momento, será manual, mas em breve o motor 1.3 ganhará a companhia da caixa CVT.
Por ser voltada ao uso de frotas, a nova Strada Working será desprovida de diversos itens de conforto, mas deve vir de série com direção, vidros e travas elétricos, rádio e ar-condicionado manual.
A boa notícia é que, por obrigatoriedade, ela também trará controles de estabilidade e tração como item de série. A partir deste ano, qualquer novo projeto de veículo a ser vendido no Brasil precisa dispor do item.
Agora duas curiosidades.
A primeira é que logo atrás da nova Strada aparece na fila, quase escondido, um Mobi. O desenho superior e também a lateral espichada dos faróis, o para-brisa, a coluna A e as portas dianteiras deixam evidente que a segunda geração da picape herdou a cabine do subcompacto.
Entretanto, é possível observar que a nova Strada tem entre-eixos muito mais longo e altura do solo elevada em relação ao hatch. Afinal, a parte traseira de sua plataforma vem da Fiorino, incluindo suspensão com eixo rígido e molas semielípticas.
Grade, capô, para-choque, para-lamas e retrovisores também são diferentes, o que inclusive pode indicar o caminho a ser adotado pela Fiat quando reestilizar o pequeno hatchback.
A segunda observação é que, ao fundo, a antiga Stradinha continua a aparecer em abundância na linha de montagem, mas apenas em versão cabine simples, conforme já havia sido confirmado pela FCA.
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