A campanha pelos direitos dos trabalhadores do McDonalds (#SemDireitosNãoéLegal) chega à sua quarta etapa, buscando sensibilizar as autoridades para o combate aos desmandos trabalhistas cometidos no Brasil pela rede internacional de fast-food.
A iniciativa, organizada por entidades sindicais brasileiras, tem apoio da SEIU (Service Employee International Union) organização global que trabalha em prol do respeito aos direitos dos trabalhadores do setor.
Uma comitiva de sindicalistas, liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), visitou na semana passada representantes dos Três Poderes, em Brasília. Eles estiveram ainda com o senador Paulo Paim (PT-RS) e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, além do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald , declarou à Agência Sindical que sua impressão é que a iniciativa foi bem sucedida. Todos se mostraram muito preocupados e entenderam que esse é um problema sério, que afeta a vida de milhares de trabalhadores brasileiros. O senador Paulo Paim propôs realizar uma audiência pública no Congresso Nacional, para debater a precarização do trabalho na rede
Desrespeito - Moacyr Tesch confirmou à reportagem que o procurador-geral do Trabalho, Luiz Camargo, prometeu formar uma força-tarefa, com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, a fim de verificar se o McDonalds vem cumprindo a legislação trabalhista do País e os acordos judiciais que firmou . Eles foram muito simpáticos, nos acolheram bem. Agora é ver se realmente algo vai ser feito na prática, ressalta.
Reuniões - Na agenda da campanha estão previstas duas novas reuniões: a primeira, em Detroit, nos EUA, com representantes de trabalhadores do McDonalds de diversos países (nos dias 7 e 8 de junho); e em São Paulo, no dia 20 de agosto, também com sindicalistas estrangeiros.
Mais informações: www.contratuh.org.br
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