Português de 67 anos é considerado caro, mas desponta como o preferido da diretoria
O Corinthians trabalha para contratar o substituto de Sylvinho, demitido na noite da última quarta-feira, e vê em Jorge Jesus o perfil ideal. Ele é o preferido da diretoria para assumir a equipe.
Com o envolvimento de intermediários para buscar informações, o comando do departamento de futebol quer entender se o português está disposto a trabalhar imediatamente e voltar ao Brasil.
Aos 67 anos, Jesus foi recentemente desligado do Benfica, de Portugal, e está livre no mercado. Ele chegou a ser sondado por um clube do futebol árabe, mas ainda não definiu seu futuro.
Há um ponto importante a ser definido. Jorge Jesus vai receber integralmente até junho os salários do contrato com o Benfica. Se optar por trabalhar novamente neste período, o treinador automaticamente perderá o direito.
O pacote do português não é barato, e inclui uma comissão técnica que também está acostumada em receber em euro. Condições que giram em torno de R$ 2,5 a R$ 3 milhões por mês para o grupo de profissionais.
A Taunsa, parceira que deve bancar a vinda de um centroavante, não deve se envolver neste caso. O clube entende, porém, que poderia negociar uma redução nos vencimentos do português.
Jorge Jesus é visto como alguém de experiência suficiente para comandar o grupo de jogadores e absorver sem grandes dificuldades a pressão de ser técnico do Corinthians.
O Timão quer um medalhão, capaz de suportar a realidade do dia a dia alvinegro, com currículo vistoso e experiência suficiente para gerir a equipe na disputa da Libertadores, que começa para para o clube em abril. Jesus foi campeão brasileiro e da Libertadores com o Flamengo em 2019.
As reuniões da diretoria devem se estender pelos próximos dias. Todos querem uma resolução rápida para que haja tempo suficiente de adaptação ao novo treinador antes da estreia na Libertadores.
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