Número de trabalhadores domésticos foi de 6 mi para 6,2 mi em 1 ano.
Participação de diaristas na categoria aumentou, puxada por "bicos".
novos indicadores do mercado de trabalho divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
A crise econômica fez aumentar o número de trabalhadores domésticos no
Brasil, especialmente as diaristas, que trabalham em mais de uma
residência, apontam os
No trimestre encerrado em abril deste ano, 6,2 milhões de pessoas
trabalhavam como empregados domésticos, 200 mil a mais do que no mesmo
período do ano passado.
Entre esses trabalhadores, a presença das diaristas aumentou entre o
total de trabalhadores domésticos. No segundo trimestre deste ano, as
diaristas representavam 26,8% do total de empregados domésticos, mais do
que os 25,3% que eram há um ano e três pontos percentuais acima do
registrado no segundo trimestre de 2012.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto, Cimar
Azeredo, esse aumento está relacionado com a crise financeira.
“Ao longo da crise percebemos que pessoas que trabalhavam em outras
atividades acabaram sendo levadas ao emprego doméstico por falta de
opção”, explicou Azeredo.
Ele afirma que entre os grupos que migraram para o trabalho doméstico
estão ex-funcionários de companhias de conservação e limpeza e pessoas
que trabalhavam em serviços terceirizados.
O aumento mais forte no número de pessoas com mais de um trabalho
significa que as pessoas estão fazendo “bicos” enquanto estão
desempregadas, afirmou o coordenador do IBGE.
Os dados fazem parte de um novo conjunto de indicadores sobre estatísticas de trabalho resultantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) apresentados nesta quinta-feira (13).
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