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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Internadas após suspeita de reação à vacina contra o HPV recebem alta

Luana e Mariana apresentaram melhora e puderam ir para casa.
Terceira adolescente permanece internada e não possui previsão de alta.
Duas das três adolescentes internadas no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, no litoral de São Paulo, após terem uma suspeita de reação à vacina contra o HPV receberam alta do hospital no início da tarde desta quarta-feira (10). Elas tomaram a segunda dose na escola onde estudam, em Bertioga. De acordo com a diretora de imunização do Estado, a vacinação continuará normalmente, uma vez que as reações haviam sido pontuais em uma escola do município. A terceira menina permanece internada, em observação e sem previsão de alta.
Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado, as pacientes Luana Alves Barros e Mariana Freitas de Lima, de 12 e 13 anos, foram liberadas pelos médicos após apresentarem melhora no quadro clínico. Elas estavam internadas no hospital desde a tarde do último sábado (6) e passaram por vários exames, que descartaram a possibilidade de paralisia, que havia sido levantada pelas mães das jovens.
A terceira adolescente, Nathália dos Santos, de 13 anos, continua internada e não tem previsão de alta. A Secretaria diz que o estado de saúde da menina é estável, e que ela está passando por avaliação médica. A paciente sente dores de cabeça e no corpo.
Sobre a suspensão da vacina, a diretora de imunização do Estado, Helena Sato, confirma que a imunização vai continuar. "Não tem porque suspender. Desde o início já tínhamos identificado que as reações eram pontuais em uma escola de Bertioga. Muitas outras meninas também receberam a dose e não tiveram nada. No Estado foi o mesmo lote e 20 mil meninas que receberam a vacina contra HPV estão bem", garantiu.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Quase cinco milhões de meninas em todo o Brasil já foram imunizadas contra o vírus HPV, que é o causador do câncer de colo de útero, o terceiro que mais leva mulheres à óbito no país. Em nota, a Prefeitura de Bertioga informa que as reações estão sendo investigadas.

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